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Estado de Minas DESMATAMENTO

Mourão sobre desmatamento: 'Vamos ver qual é a realidade desse troço"

Após o Inpe registrar o maior aumento no desmatamento em 15 anos na Amazônia, vice-presidente, que também preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal (Canal), afirmou que os dados mostram uma "pressão" para o avanço em terras não ocupadas na região, em especial na construção de moradias


19/11/2021 16:01

MOURÃO
Hamilton Mourão (foto: AGENCIA BRASIL/REPRODUÇÃO)
O governo ainda está “analisando” os dados que registram o maior aumento no desmatamento em 15 anos na Amazônia. É o que afirmou o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), nesta sexta-feira (19/11). Segundo ele, os números assustadores divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) na quinta (18) seriam reflexo do “avanço de gente em busca de teto”.

“O dado que eu tinha eram os números do Deter (Sistema de Detecção de Desmatamento Rápido). Os números, na nossa projeção, ficariam 5% abaixo do ano anterior. O que aconteceu? O Inpe fez uma revisão do ano anterior e, se vocês olharem, diminuiu (2020) e este ano aumentou. Então, não sei se no ano que vem pode dar uma reduzida nesse (ano de 2021) também. Nós estamos analisando isso aí ainda para ver qual é a realidade desse troço”, afirmou o vice hoje na porta do Palácio do Planalto.

De acordo com os dados do Inpe, entre 2020 e 2021, a área desmatada na Amazônia Legal no período foi de 13.235 km², um aumento de 22% em relação ao período anterior.

O vice, que é presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal (Canal), afirmou que os dados mostram uma “pressão” para o avanço em terras não ocupadas na Amazônia, em especial na construção de moradias. “A gente tem que entender onde ocorreram as maiores ilegalidades. Por exemplo, o maior aumento aparece como sendo no Pará, mas o maior aumento não foi no Pará e, sim, no Amazonas, especificamente na região sul do Amazonas. Então, é outra área onde está acontecendo um avanço de gente em busca de teto”, reforçou.

Mourão ainda relativizou os dados, usando como justificativa o tamanho do solo amazônico. “Sem desfazer dos números, que, obviamente, não são bons, a gente tem que olhar o tamanho da Amazônia. A Amazônia Legal tem 5 milhões de quilômetros quadrados, então nós tivemos 13 mil quilômetros de desmatamento. Isso dá 0,23% da Amazônia que teria sido desmatada, independente do valor absoluto estar colocado”, explicou.


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