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Moro: imprensa 'não pode ser ameaçada' ou 'sofrer controle pelo governo'

Em busca de viabilizar candidatura ao Palácio do Planalto, ex-juiz fez menção indireta a ataques de Bolsonaro e à regulação da mídia encampada pelo PT


13/11/2021 19:09 - atualizado 13/11/2021 19:42

Sergio Moro em evento de filiação ao Podemos
Ex-juiz tem buscado fortalecer discurso de oposição a Lula e Bolsonaro (foto: Evaristo Sá/AFP)
O ex-juiz Sergio Moro, agora filiado ao Podemos, foi ao Twitter, neste sábado (13/11), pregar "liberdade de imprensa". Segundo ele, o trabalho dos jornalistas não pode ser ameaçado ou alvo de controle estatal. Tido como um dos possíveis candidatos alternativos a Jair Bolsonaro (oficialmente sem partido, mas apalavrado com o PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o antigo magistrado falou, indiretamente e sem citar nomes, dos ataques do presidente da República a profissionais da notícia e, também, do pleito petista de impor mecanismo de regulação da mídia.

"Liberdade de imprensa é um dos pilares da democracia. Não pode ser ameaçada nem sofrer censura ou controle pelo governo", escreveu Moro.

Na postagem, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública compartilhou trecho de seu discurso de filiação ao Podemos. O evento ocorreu na quarta-feira (10), em Brasília (DF). Durante a solenidade, Moro falou em tom mais direto, mas também sem mencionar nomes, sobre sua oposição à regulação midiática e a atos de censura.

"Chega de ofender ou intimidar jornalistas. Os jornalistas são essenciais para o bom funcionamento da democracia e agem como vigilantes de malfeitos dos detentores de poder. A liberdade de imprensa deve ser ampla. Jamais iremos estimular agressões. Jamais iremos propor controle sobre a imprensa - social ou qualquer que seja o nome com que se queira disfarçar censura ou controle de conteúdo", discorreu.

Juiz responsável por parte das sentenças da Operação Lava-Jato, Moro ingressou na vida política como uma das figuras que tentam ocupar o espaço da "terceira via". No mesmo campo, há nomes como João Doria e Eduardo Leite, que disputam a indicação do PSDB, e Luiz Felipe D'Ávila (Novo). Ciro Gomes (PDT) e Luiz Henrique Mandetta, do DEM - que se transformará em União Brasil - também buscam se colocar como opção à dita polarização.


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