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Estado de Minas PROTESTOS CONTRA O STF

Carla Zambelli é intimada a depor na PF sobre manifestações do dia 7

A determinação é do relator do inquérito das fake news, ministro Alexandre de Moraes


04/09/2021 14:19 - atualizado 04/09/2021 14:35

Deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP)
Deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) (foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
A deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP) foi intimidada, neste sábado (4/9), para prestar depoimento à Polícia Federal no âmbito do inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal (STF). A determinação foi do relator da investigação, ministro Alexandre de Moraes.
 
Nas redes, Zambelli postou uma “carta aberta aos brasileiros”, onde ela comenta, mais uma vez, sobre as manifestações que devem ocorrer no dia 7 de setembro, Dia da Independência. A deputada insinua também, que a oitiva, marcada para domingo (5/9), teve data escolhida para intimidar os protestos. 
 
“Mesmo sem ter acesso aos autos, em respeito à Polícia Federal e a Constituição, me farei presente. É certo que para mim, o mar ficará agitado após essa oitiva, mas nada impedirá que mantenha minhas convicções e acredite naquilo que sempre defendi”, escreveu.
 
 
 
Na carta, Zambelli relembra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e as manifestações de 2013. 

“Aproveito esse momento para relembrar ao povo, que por sua vontade, sem quebrar qualquer vidraça, retiramos uma Presidente da República do Palácio do Planalto. É com esse mesmo espírito que conclamo a todos meus amigos eleitores e cidadãos brasileiros a comparecerem às manifestações da Nova Independência com o propósito de pacificar o país, unir o país em prol da defesa da Constituição e das liberdades, sem qualquer ato de violência ou ataque a quem quer que seja”, disse.
 
As manifestações do dia 7 de setembro foram inflamadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Nos últimos meses, ele vem falando para apoiadores que ganhou as eleições presidenciais de 2018 em primeiro turno.
 
Para o presidente, as eleições foram fraudadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As declarações de Bolsonaro resultaram em uma briga do chefe do executivo com o presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso.

Barroso defende que as eleições são justas e que as declarações do presidente não passam de fake news.

Após diversos xingamentos direcionados a Barroso, ao TSE e também ao STF, o ministro Alexandre de Moraes incluiu Bolsonaro no inquérito das fake news.

A ação implodiu uma verdadeira “guerra” contra o Supremo. Agora, apoiadores do presidente marcham para Brasília para protestar contra a Corte, pedir o voto impresso e auditável, o impeachment de Barroso e Moraes, e caso a Corte não caia, a implantação de um regime militar. 


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