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Estado de Minas MANIFESTAÇÕES

Marcos Rogério: quem não apoia atos do dia 7 dá 'golpe contra a democracia'

Atos marcados para o dia da Independência pedem o fim do Supremo Tribunal Federal e intervenção militar no governo


01/09/2021 15:03 - atualizado 01/09/2021 15:30

Senador Marcos Rogério (DEM-RO)(foto: Pedro França/Agência Senado)
Senador Marcos Rogério (DEM-RO) (foto: Pedro França/Agência Senado)
O senador governista Marcos Rogério (DEM-RO) defendeu durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, desta quarta-feira (1/9), as manifestações que devem acontecer no dia 7 de setembro, Dia da Independência, em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contra o Supremo Tribunal Federal (STF). 
 

A manifestação foi provocada após o presidente atacar os ministros do STF Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. De acordo com Bolsonaro, as eleições presidenciais foram fraudadas.

Inflamados pelo presidente, agora os apoiadores do governo marcham para Brasília, onde deve acontecer o maior ato. Além da queda do STF, um pilar da democracia, alguns também pedem a intervenção militar.

Para Marcos Rogério, ser contra esse tipo de manifestação é, na verdade, ser contra a democracia. “É um golpe contra”, afirmou.

“Tem que ter respeito, tem que ter respeito, acatamento. Brasília deve ser tomada por um mar de gente. Pessoas de todos os estados, de diversos segmentos. Além do que vai acontecer em todo país. Bandeiras por todos os estados, não vermelhas, mas verdes e amarelas”, afirmou.

De acordo com Marcos Rogério, essas pessoas “marcham pela pátria, pela família. “Criminalizar as liberdades é um atentado à democracia, é golpe”, afirmou.
 
 
 

O dia da CPI

 
O motoboy da VTCLog Ivanildo Gonçalves, suspeito de ter feito saques milionários pela empresa, depõe nesta quarta-feira (1º/9) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, no Senado. Hoje, a sessão estava prevista para ouvir o suposto sócio oculto da FIB Bank, Marcos Tolentino, porém, segundo os senadores, ele está internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após sentir um mal-estar.
 
Para os parlamentares, a VTCLog pode ser uma peça em suposto esquema de corrupção e pagamento de propina a agentes públicos e políticos.  
 
O depoimento do motoboy estava marcado para essa terça-feira (30/8), mas foi cancelado após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nunes Marques garantir o direito dele de não comparecer.

Conforme o requerimento de convocação de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Ivanildo é um “aparente intermediário em esquemas duvidosos da empresa VTCLog”.

Os membros da CPI apontam possíveis irregularidades na contratação da empresa pelo Ministério da Saúde. Uma das suspeitas é um contrato em que o ex-diretor da pasta Roberto Ferreira Dias tenha aceitado pagar 18 vezes o valor que havia sido recomendado pelos técnicos. O Tribunal de Contas da União (TCU) também analisa a negociação.

  
  


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