![Kalil também afirmou que o governo estadual é procurado por conta da situação financeira dos municípios(foto: Amira Hissa/PBH) Kalil também afirmou que o governo estadual é procurado por conta da situação financeira dos municípios(foto: Amira Hissa/PBH)](https://i.em.com.br/20sfRyb7CRXkF5OZLvNARSOeHXM=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2021/08/19/1297482/20210819144131431651a.jpg)
Zema sancionar o acordo da mineradora Vale pela tragédia em Brumadinho - cidade da Região Central de Minas Gerais onde, em janeiro de 2019, uma barragem de rejeitos rompeu e matou 262 pessoas e deixou outras dez desaparecidas.
Ao abordar o segundo ponto, Kalil afirmou que gostaria de ter mais convênios e outras obras, não "dinheiro de tragédia". A afirmação acontece três semanas depois de"Está ótima. Tudo que o governo do Estado solicita, a prefeitura está presente e não tem problema nenhum. Não vejo também esse bla bla bla de prefeito, governador, isso não me interessa. O que eu quero do governo é dinheiro. Se ele não tem para me dar, não tem muito institucionalmente, porque o governo só tem atenção sobre os prefeitos porque tem o dinheiro. Eu não quero dinheiro de tragédia, quero convênios, quero trincheiras", disse Kalil.
A relação entre Zema e Kalil se estremeceu com o início da pandemia da COVID-19, em março de 2020. A partir do momento em que os gestores precisaram dialogar para tentar contornar o problema do novo coronavírus, a ligação entre eles passou a ser tensa, muitas vezes com críticas diretas de um ao outro.
Como plano de fundo da relação atualmente tumultuada, estão as eleições de 2022. Governador de Minas Gerais eleito em 2018, Romeu Zema (Novo) tem a intenção de se candidatar na disputa pelo Executivo estadual no pleito do ano que vem. Já Kalil, apesar de ainda não confirmar, é tido como principal rival de Zema para ocupar o posto.