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De acordo com a matéria, publicada hoje, Braga Netto enviou o recado a Lira no dia 8 de julho, por meio de um interlocutor que não teve o nome revelado. Na ocasião, o general estava acompanhado dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica e pediu ao interlocutor para comunicar a quem interessasse que não haveria o pleito de 2022 sem a adoção do voto impresso.
Ainda segundo o jornal, depois de ouvir a ameaça do ministro da Defesa, o deputado Arthur Lira comunicou o assunto ao presidente Jair Bolsonaro, afirmando que não aceitaria a ameaça golpista.
O próprio chefe do governo já ameaçou, por diversas vezes, a realização das eleições do ano que vem, caso o Congresso não adote o voto impresso.
Apesar de Bolsonaro questionar a segurança da urna eletrônica, não houve até o momento qualquer prova da ocorrência de fraudes no processo eleitoral brasileiro.
As declarações do ministro da Defesa tiveram uma grande repercussão negativa nos meios político e judiciário.