
Ele repassou o pedido ao ministro da Justiça, Anderson Torres, que delegou a tarefa para a PF. Torres e Ramos acusam Miranda de imputar falsamente ao presidente Jair Bolsonaro o crime de prevaricação. Miranda alega que, junto ao irmão, Luís Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, levou até o chefe do Executivo a informação sobre as fraudes.
No entanto, Bolsonaro não teria levado o caso até a Polícia Federal, para que fosse investigado. Caso o Supremo autorize, as investigação terão andamento, e podem resultar na abertura de inquérito e em processo criminal, caso alguma ilegalidade seja comprovada.
O deputado afirma que, além do superfaturamento de doses, parlamentares, servidores do governo e empresários criaram o esquema fraudulento na compra da vacina indiana. Bolsonaro é alvo de um inquérito na PF aberto para investigar se ele prevaricou ou não. O presidente diz ter levado o caso ao ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que não tem competência para averiguar a existência de fraude.
