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Estado de Minas CPI DA COVID

Escola Wizard faz comunicado para negar vínculo com empresário alvo da CPI

"A Wizard pertence a Pearson desde 2014 e nosso posicionamento é muito diferente de Carlos Martins", afirmou a empresa


30/06/2021 13:37 - atualizado 30/06/2021 13:42

A corporação resolveu se pronunciar e negar vínculo com o empresário Carlos Wizard Martins(foto: Wizard by Pearson/Divulgação)
A corporação resolveu se pronunciar e negar vínculo com o empresário Carlos Wizard Martins (foto: Wizard by Pearson/Divulgação)

Após a escola de idiomas Wizard ter seu nome associado ao seu antigo dono, Carlos Wizard Martins, durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19, a corporação resolveu se pronunciar e negar vínculo com o empresário. "A Wizard pertence a Pearson desde 2014 e nosso posicionamento é muito diferente de Carlos Martins", divulgou em um comunicado.

Carlos Wizard depõe nesta quarta-feira (30/6) na CPI. Ele é acusado de participar do "Ministério Paralelo", que seria os aconselhamentos ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), a respeito da compra de vacinas contra o coronavírus. Além disso, Wizard incentivou o uso da cloroquina e hidroxicloroquina como "tratamento precoce" para a COVID-19.
No comunicado publicado pela escola de idiomas, a Wizard afirma que a empresa foi vendida por Carlos Wizard à companhia de ensino britânica Pearson em 2014. Com a saída do fundador, a escola "começou um intenso processo de modernização e evolução da qualidade de seu ensino". Apesar de manter o nome do fundador, a empresa passou a se chamar "Wizard by Pearson".

Mesmo vendendo a escola, uma das maiores do país, o empresário Carlos Wizard se manteve no setor da educação e se tornou sócio de outra escola de idiomas, a Wise Up, em 2017, três anos após vender a Wizard à Pearson. Ele comprou 35% das ações da empresa, e, hoje, segue tentando "associar o seu nome a nova rede de escolas da qual é sócio atualmente", afirmou a Wizard by Pearson.

Ainda no comunicado, a Wizard by Pearson afirmou que "aproveita a oportunidade para se expressar em favor da vida, da saúde e da ciência".

"Desde o início da pandemia, orientamos nossos franqueados e colaboradores sobre todas as medidas necessárias para respeitar a legislação e os protocolos sanitários vigentes, sempre buscando garantir a segurança de nossos professores, alunos, colaboradores e parceiros", afirmou a Wizard.

*Yasmin Ibrahim, sob supervisão de Hellen Leite.


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