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Estado de Minas CPI DA COVID

Aziz sobre passeio de moto de Bolsonaro: 'Motoqueiros do apocalipse'

Senador e presidente da CPI da COVID destacou diferença entre movimento do domingo retrasado e desse domingo


31/05/2021 11:12 - atualizado 31/05/2021 11:54

Bolsonaro durante passeio de moto no Rio de Janeiro, em 23 de maio deste ano(foto: Alan Santos/Presidência da República)
Bolsonaro durante passeio de moto no Rio de Janeiro, em 23 de maio deste ano (foto: Alan Santos/Presidência da República)
Senador e presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, instalada pelo Senado Federal, Omar Aziz (PSD-AM) criticou a motociata promovida pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), no domingo (23/5) retrasado, no Rio de Janeiro. O parlamentar traçou diferenças sobre a manifestação nacional desse domingo (30/5), contra o governo federal e que registrou violência em algumas cidades, e afirmou que o ato presidencial foi promovido por “motoqueiros do apocalipse”.

“Em relação às duas manifestações é uma diferença muito grande. Enquanto no Recife as pessoas foram agredidas, espancadas, teve duas pessoas que tiveram ferimentos graves na vista, lá no Rio de Janeiro, domingo retrasado, não nesse, no outro domingo, tinha mil policiais militares dando segurança para o presidente. Uma mobilização espetacular para que o presidente pudesse passear de moto, o que eu costumo dizer que aquela, aquela passeata de moto lá, aquela motocarreata, sei lá o que que é, sei nem o nome que eu possa adjetivar isso, eram os motoqueiros do apocalipse”, afirmou Aziz na manhã desta segunda-feira (31/5), durante entrevista à GloboNews.

Na sequência, Aziz se colocou contrário a qualquer manifestação ou aglomeração enquanto a pandemia de COVID-19 não estiver controlada no país. Até esse domingo, o Brasil soma 461.931 mortes por conta das complicações causadas pelo coronavírus, com infecção total de 16.515.120 pessoas. Dessas, 14.912.744 se recuperaram, enquanto 1.140.445 estão em acompanhamento médico.

“Eu, pessoalmente, do ponto de vista independente que seja de direita, esquerda, centro, qualquer manifestação, qualquer aglomeração neste momento não é salutar para o momento que nós vivemos”, concluiu Aziz.


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