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COVID: Alessandro Vieira ataca senadores negacionistas da CPI

O senador pediu a checagem de dados falados por senadores durante as sessões da comissão


27/05/2021 15:52 - atualizado 27/05/2021 16:17

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) atacou os senadores negacionistas(foto: Senado Federal/Reprodução)
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) atacou os senadores negacionistas (foto: Senado Federal/Reprodução)
Durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19, realizada nesta quinta-feira (27/5), o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) atacou os senadores negacionistas que insistem em recomendar o uso de remédios sem eficácia comprovada cientificamente contra a COVID-19.

"É indispensável repor a verdade a cada loucura divulgada na CPI. A desinformação atrapalha o ritmo da vacinação", pontuou. "Não posso citar o caso de um senhor de 96 anos, que padecia de um câncer e que morre depois de ter sido vacinado como uma insinuação sobre a ineficácia da vacina", disse, fazendo referência à morte do sambista Nelson Sargento.



Durante a fala, o senador fez um apelo para que se encontre um mecanismo na CPI contra falas fora da realidade ditas por alguns parlamentares.

"Com as 60 milhões de vacinas do Butantan e a oferta da Pfizer, poderíamos ter pelo menos o dobro dos brasileiros vacinados. Esse é o tamanho do desastre."

Leia: Dimas Covas: 'A ButanVac tem muito potencial. É uma vacina para o mundo'

Mais cedo, durante depoimento, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas,  afirmou que que o instituto ofereceu ao governo federal 60 milhões de doses de vacina contra COVID-19 a serem entregues a partir de dezembro do ano passado. De acordo com ele, o Butantan fez três ofertas no ano passado, sendo a primeira delas no dia 30 de julho, mas o contrato só foi assinado em janeiro deste ano, em meio a pressões políticas.
Segundo Covas, havia em solo brasileiro, em dezembro, 5,5 milhões de doses prontas e 4 milhões em produção. “As idas e vindas vieram dificultando o cronograma. Poderia chegar a 100 milhões em maio. Como não teve definições, o cronograma foi para setembro, porque nesse momento a demanda mundial de vacina era grande e continua até hoje. A dificuldade para trazer vacina é imensa. Agora não é recurso, é disponibilidade de vacina”, afirmou.


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