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Estado de Minas GESTÃO BOLSONARO

Alvo de protestos em BH, Salles rebate: ''Os que não fazem nada, gritam''

Ministro do Meio Ambiente esteve na capital mineira nesta segunda para assinar edital sobre desativação de lixões; manifestantes pediram sua saída do governo


17/05/2021 18:10 - atualizado 17/05/2021 18:56

Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles esteve em BH nesta segunda (17)(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles esteve em BH nesta segunda (17) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, esteve em Belo Horizonte nesta segunda-feira (17/5), para firmar acordo com o governo mineiro sobre o repasse de R$ 100 milhões a cidades que querem desativar lixões. A breve passagem do integrante do governo federal pela capital mineira, contudo, foi marcada por protestos.

Ele assinou o edital que amplia o Programa Lixão Zero na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), na Região Centro-Sul da cidade. Cerca de cinquenta manifestantes estiveram no encontro pedindo a saída de Salles do Palácio do Planalto. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também foi alvo.

“Os que trabalham, trabalham em silêncio. Os que não fazem nada, gritam”, se limitou a dizer Salles, após a solenidade, que teve a participação do governador Romeu Zema (Novo).

No ato, manifestantes de grupos ligados às juventudes e organizações como o Movimento dos Sem Terra (MST) portavam faixas com críticas à gestão do Meio Ambiente. Uma delas dizia respeito às declarações de Salles em uma reunião ministerial de abril do ano passado.

À época, ele sugeriu aproveitar o foco da sociedade civil no combate à COVID-19 para aprovar reformas.

“Para isso, precisa ter um esforço nosso aqui, enquanto estamos neste momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de COVID, e ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas. (...)"

"A oportunidade que nós temos, que a imprensa não está, está nos dando um pouco de alívio nos outros temas, é passar as reformas infralegais de desregulamentação, simplificação, todas as reformas”, afirmou o ministro, em encontro cujo vídeo foi liberado após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Manifestantes foram ao prédio da Fiemg protestar contra a gestão de Ricardo Salles(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Manifestantes foram ao prédio da Fiemg protestar contra a gestão de Ricardo Salles (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

Histórico


Ricardo Salles é muito questionado por setores sociais. Em março deste ano, se segurou no cargo mesmo após a ampla reforma ministerial promovida pelo presidente. A Cúpula dos Líderes Sobre o Clima, convocada pelo governo dos Estados Unidos, também não resultou em demissão.

Agora, o projeto que estabelece novas regras para o licenciamento ambiental, agora sob o guarda-chuva do Senado Federal, tem sido alvo de questionamentos.

 

No mês passado, Salles se envolveu em imbróglio com a cantora Anitta. Ela se juntou à massa de usuários do Twitter que fizeram viralizar uma hastag pedindo a demissão do ministro. O palaciano, então, chamou a artista de "teletubbie", em referência a um famoso programa de televisão voltado às crianças. 

‘Carona’ de Zema


O ministro do Meio Ambiente teve uma segunda-feira para lá de agitada. Mais cedo, esteve na Bahia para tratar de ações ligadas, justamente, ao Programa Lixão Zero.

Depois do evento na Fiemg, seguiu para o Aeroporto de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O governador Romeu Zema (Novo) iria acompanhá-lo ao terminal.

O chefe do poder Executivo mineiro celebrou os R$ 100 milhões repassados às cidades mineiras que pretendem instalar centros de triagem mecanizada de resíduos, mas garantiu que tinha outros pleitos.

“Vamos juntos para o aeroporto e ainda tenho mais algumas solicitações”, brincou.


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