
"No meio do caminho, como era diferente dos demais, muito diferente, a campanha foi crescendo sozinha, depois, algumas pessoas chegaram, aconteceu aquela facada. Deram azar. Se Deus quiser, a nossa Polícia Federal vai chegar no final da linha de quem são os mandantes desse crime", apontou.
Até hoje, Bolsonaro se queixa de a investigação não ter chegado ao responsável por tramar o atentado. Segundo ele, é impossível que Adélio Bispo, autor da facada, tenha agido sozinho, a despeito de o inquérito final da Polícia Federal ter concluído exatamente isso.
Foram abertos dois inquéritos. De acordo com um segundo inquérito da corporação, Adélio foi "o responsável pelo planejamento da ação criminosa e sua execução, não contando, a qualquer tempo, com o apoio de terceiros".
Em setembro de 2018, o delegado Rodrigo Morais Fernandes já havia constatado que Adélio havia agido sem a ajuda de terceiros. "Ficou claro ali que o motivo realmente era o inconformismo político do senhor Adélio, em razão de discordar com algumas opiniões políticas e alguns discursos que o candidato defendia. Chegamos à conclusão de que naquele dia, naquele momento, o senhor Adélio teria agido sozinho, não contou com a participação de ninguém", afirmou à época.
