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Estado de Minas RESPOSTA

TSE lançará campanha para defender segurança do voto eletrônico no Brasil

Evento nesta sexta-feira (14/5) vai comemorar os 25 anos do voto eletrônico no país, com participação do ministro Luís Roberto Barroso


13/05/2021 16:16 - atualizado 13/05/2021 16:39

Manutenção da urna eletrônica será defendida pelo TSE(foto: José Cruz/Agência Brasil)
Manutenção da urna eletrônica será defendida pelo TSE (foto: José Cruz/Agência Brasil)
 
Em resposta à formação da comissão especial para analisar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do voto impresso, instalada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançará nesta sexta-feira (14/5), em Brasília, uma campanha que defende a segurança, transparência e auditabilidade do processo eleitoral. 
 
Nesta quinta-feira (13/5), a urna eletrônica completa 25 anos de existência. Em 1994, o TSE realizou pela primeira vez o processamento eletrônico do resultado das eleições gerais daquele ano, com recursos computacionais da própria Justiça Eleitoral. 

“O Brasil tem muitos problemas que o processo democrático e a democracia ajudam a enfrentar e resolver, mas um desses problemas não é a Urna Eletrônica, que até aqui tem sido parte da solução, assegurando um sistema íntegro e que tem permitido a alternância de poder sem que jamais se tenha questionado de maneira documentada e efetiva a manifestação da vontade popular”, destacou o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso.

Principal defensor do voto de papel, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mandou indireta para os ministros do STF durante evento em Alagoas, em que inaugurou 500 unidades habitacionais.
 
“Se o parlamento brasileiro promulgar, teremos voto impresso em 2022. Se vocês promulgarem até o início de outubro desse ano, teremos voto impresso em 2022. Ninguém passará por cima da decisão do parlamento brasileiro. Chega de sermos atropelados. O respeito tem que existir entre todos. Se se acostumaram no que era errado, vamos mudar porque é um clamor do povo e também ser leal ao parlamento brasileiro”, afirmou Bolsonaro. 

A PEC tem autoria da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), uma das maiores apoiadoras do Palácio do Planalto. Se aprovada, a proposta tornaria obrigatória a impressão de cédulas de papel após votos depositados na urna eletrônica.


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