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Estado de Minas GOVERNO DE MINAS

Após 'fura-filas' no governo, Zema oficializa troca do secretário de Saúde

Secretário-adjunto também deixa o cargo após servidores fora do grupo prioritário tomarem a vacina contra COVID-19


13/03/2021 09:51 - atualizado 13/03/2021 10:19

Zema com Carlos Eduardo Amaral, que estava como secretário de Saúde desde fevereiro de 2019(foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
Zema com Carlos Eduardo Amaral, que estava como secretário de Saúde desde fevereiro de 2019 (foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), oficializou neste sábado (13/03) a troca no comando da Secretaria de Estado de Saúde após o caso dos "fura-filas" da vacinação entre servidores públicos. Conforme consta no Diário do Executivo, Carlos Eduardo Amaral deixa o cargo de secretário de Saúde e dá lugar a Fábio Baccheretti Vitor. As mudanças já haviam sido anunciadas pelo chefe do Executivo estadual durante esta semana.

Zema não mexeu somente no cargo mais alto da Secretaria de Saúde. O secretário-adjunto da pasta, Luiz Marcelo Cabral Tavares, também foi exonerado. A edição deste sábado do Diário do Executivo, contudo, não traz o novo nome no posto. A decisão caberá a Baccheretti, no secretário de Saúde.

Tanto Amaral quanto Cabral foram vacinados contra a COVID-19 e integram um esquema de vacinação entre servidores do governo. Nessa sexta-feira (12/03), a lista dos 828 funcionários imunizados foi divulgada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) - clique aqui para ter acesso à lista completa.

Parte dos profissionais que constam na listagem são considerados fora do grupo prioritário da vacinação contra a COVID-19, como assessores de imprensa. Inicialmente, a informação era de que 500 pessoas do governo teriam sido vacinadas.

Depois, uma lista de 806 nomes foi entregue à ALMG. O presidente do Legislativo, deputado estadual Agostinho Patrus (PV), não reconheceu a legitimidade do documento entregue pelo governo de Minas e pediu nova relação, que conta com 828 nomes.

A lista, contudo, tem profissionais que fazem parte do grupo prioritário e outros que não são considerados prioridade na vacinação. Na última quarta-feira (10/03), Romeu Zema afirmou nas redes sociais que determinou abertura de investigação para analisar o caso.

“Desde as primeiras informações sobre a vacinação de servidores estaduais fora dos grupos prioritários, determinei a imediata abertura de investigação pelos órgãos de controle interno do Estado para apurar possíveis irregularidades. Tudo deve ser esclarecido o mais rápido possível para prestação de contas e eventual punição de responsáveis. No mesmo sentido, determinei o envio imediato à Assembleia Legislativa a lista de todos os servidores da Secretaria de Saúde que foram vacinados”, afirmou o governador.

Enquanto o governo de Minas passa por essa crise institucional, o estado soma 956.468 casos e 20.300 mortes pela COVID-19 desde o início da pandemia, em março de 2020, segundo dados divulgados nessa sexta pelo Executivo. Foram 9.912 diagnósticos positivos e 213 óbitos em 24 horas.

Também segundo o governo, que não informa se os servidores da lista apresentada à ALMG já tomaram a segunda dose da vacina contra a COVID-19, 794.941 pessoas foram imunizadas em Minas. Dessas, 367.143 receberam a segunda dose.


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