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Estado de Minas JAIR BOLSONARO

Carlos Bolsonaro diz que o pai nunca foi contra a vacina: 'Canalhas!'

Filho de Jair Bolsonaro publicou um vídeo em que o presidente afirmou ser favorável às vacinas, mas em diversas oportunidades disparou contra imunização


10/03/2021 20:52 - atualizado 10/03/2021 21:02

Por diversas vezes, Bolsonaro adotou tom negacionista e disse no ano passado que não tomaria a vacina (foto: Marcos Correa/PR)
Por diversas vezes, Bolsonaro adotou tom negacionista e disse no ano passado que não tomaria a vacina (foto: Marcos Correa/PR)
Vereador pelo Rio de Janeiro e filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) publicou, nesta quarta-feira (10/03), em sua rede social, que seu pai nunca foi contra a vacina antiCOVID-19. Carlos fez um compilado de vídeos para sustentar sua afirmação.

“Siga a ordem cronológica dos fatos para não cair em narrativas. Presidente Jair Bolsonaro nunca foi contra vacina como dizem os canalhas!”, escreveu Carlos.

A publicação de Carlos Bolsonaro ocorreu horas depois de o pai ter assinado uma lei que facilita a compra de vacinas contra a COVID-19.

Na ocasião, chamou a atenção a postura de Jair Bolsonaro durante a solenidade. O presidente mudou o tom em relação aos imunizantes e prometeu mais de 400 milhões de doses para a população brasileira até o fim do ano.

No entanto, desde o início da pandemia, Bolsonaro tratou a questão da vacinação como “segundo plano”, priorizando o chamado “tratamento precoce”, quando se faz uso de substâncias como hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina contra a COVID-19. Nenhum dos medicamentos possui eficácia comprovada cientificamente para tratar da doença.

Em diversas oportunidades, Bolsonaro travou uma guerra política contra o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), por causa da CoronaVac, vacina fabricada pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Em uma das ocasiões, o presidente disse que não iria se imunizar.

"Eu não pretendo tomar vacina sem que ela seja devidamente comprovada cientificamente. Não pretendo tomar. Quem quiser tomar, o governo vai estar à disposição. O governo federal vai fazer campanha sim, mas campanha responsável para o povo se vacinar sabendo aí de todas as possíveis consequências e efeitos adversos", disse.

Houve caso até de desautorização pública para aquisição de doses da CoronaVac. Em outubro, por exemplo, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, havia anunciado a compra de 46 milhões de doses. No dia seguinte, Bolsonaro garantiu que cancelaria a compra.

"Já mandei cancelar, o presidente sou eu, não abro mão da minha autoridade", afirmou.

Numa entrevista, em dezembro, o presidente demonstrou não acreditar na vacina chinesa depois do resultado dos testes clínicos, que apontaram 50% de eficácia para casos leves: “A da China nós não compraremos, é decisão minha. Eu não acredito que ela transmita segurança suficiente para a população”.


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