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Estado de Minas PANDEMIA

Flávio Bolsonaro: 'Vacinas para gerar empregos'

Declaração foi feita nesta quarta-feira (10/03). Em contrapartida, Flávio e sua família já pontuaram algumas vezes serem contra a vacinação contra COVID-19


10/03/2021 18:16 - atualizado 10/03/2021 18:46

Através de um canal do Telegram, Flávio pediu aos seus seguidores que viralizem uma foto do presidente (foto: Agência Brasil/Reprodução)
Através de um canal do Telegram, Flávio pediu aos seus seguidores que viralizem uma foto do presidente (foto: Agência Brasil/Reprodução)

Depois de muitas críticas em relação às vacinas contra a COVID-19, principalmente à chinesa Coronavac, a família Bolsonaro começa a mudar o tom sobre o assunto. 

O primeiro passo foi dado pelo filho 01 do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). 

 
'Nossa arma é a vacina'(foto: Telegram/Reprodução)
'Nossa arma é a vacina' (foto: Telegram/Reprodução)
 

Pelo Twitter, Flávio também se posicionou.  "Vacinas para gerar emprego. Nos próximos dois meses vacinaremos dezenas de milhões de brasileiros!", escreveu.
 
 

Negacionismo em família

Bolsonaro e seus filhos, principalmente Carlos e Eduardo, já pontuaram diversas vezes serem contra a vacinação. Em uma ocasião, o presidente chegou até mesmo a dizer que não se vacinaria porque já havia pegado o vírus.

A Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, foi o maior alvo do presidente. Inicialmente, ele chegou a dizer que não compraria medicamentos “daquele país”, fazendo referência à China, por ser um país comunista.

Depois, Bolsonaro chegou a chamar o imunizante de "vacina do Doria” e se negou a comprar o medicamento pela sua guerra política com o governador de São Paulo.

Além disso, três ofertas da farmacêutica Pfizer foram rejeitadas pelo governo brasileiro no ano passado. Sendo assim, o país deixou de obter ao menos 3 milhões de doses em meio à escassez de vacinas contra a COVID-19.

Ao ser questionado sobre a compra de mais doses na última semana, Bolsonaro respondeu alguns apoiadores. “Tem idiota que a gente vê nas redes sociais, na imprensa, dizendo: 'Vai comprar vacina’. Só se for na casa da tua mãe. Não tem para vender no mundo.”

Seguindo os passos do pai, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) atacou diretamente a China, que é exportadora dos insumos para a produção da vacina do Butantan. 

Em vídeo, o filho 03 do presidente disse que a Índia tem "organismos e instituições" com credibilidade "muito maiores do que vizinhos que estão produzindo a própria vacina".

Depois de negar que tomou a vacina, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) também fez duras críticas à vacina. Na ocasião, ele promoveu remédios sem eficácia comprovada e o tratamento precoce.





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