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Estado de Minas CASO LULA

Gilmar Mendes sobre Moro: 'Ninguém pode se achar o ó do borogodó'

Declaração foi feita durante julgamento da ação de suspeição do ex-juiz Sergio Moro em sessão da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF)


09/03/2021 15:27 - atualizado 09/03/2021 16:08

Mais cedo, por 4 votos a favor e 1 contra, a 2ª Turma manteve o julgamento da ação levantada pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). (foto: Tv Senado/Reprodução)
Mais cedo, por 4 votos a favor e 1 contra, a 2ª Turma manteve o julgamento da ação levantada pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). (foto: Tv Senado/Reprodução)
Durante julgamento da ação de suspeição do ex-juiz Sergio Moro em sessão da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), realizado nesta terça-feira (09/03), o ministro Gilmar Mendes criticou ações do ex-juiz da Lava-Jato. 

Mais cedo, por quatro votos a favor e um contra, a 2ª Turma manteve o julgamento da ação levantada pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 
 

"Calcem as sandálias da humildade. Eram as palavras deste que vos fala em dezembro de 2016. Na presença dos membros da Lava-Jato e do juiz Sergio Moro", disse o ministro ao declarar seu voto.

Gilmar também comparou a “procuradoria soviética” à “república de Curitiba”. “Não dá para combater crime cometendo crime”, alertou. 

O ministro ainda ressaltou que Moro não tinha nenhuma competência para julgar o caso do ex-presidente Lula.

"O magistrado (Moro) gerenciava provas, acionava mecanismos heterodoxos e articulava o noticiário (contra o ex-presidente Lula)", ponderou Gilmar.

“Não cheguei aqui pelas mãos do PT. Portanto eu sou insuspeito nesta matéria de ter simpatias e envolvimento com o PT. Não obstante, eu sempre soube distinguir o que é ser adversário e ser inimigo. A democracia não convive com um modelo do amigo/inimigo”, completou.

Entenda


O habeas corpus em que Lula pede a suspeição de Moro foi pautado pelo ministro Gilmar Mendes, presidente da Segunda Turma, para ser julgado hoje. A inclusão na pauta ocorreu um dia depois de o ministro Edson Fachin ter anulado as condenações do ex-presidente na Lava-Jato.

Na decisão de ontem, Fachin determinou o arquivamento do habeas corpus sobre a suspeição de Moro, por perda de objeto, uma vez que não mais existiam as condenações que motivaram o pedido da defesa.

Em contrapartida, o processo  encontrava-se nas mãos de Gilmar Mendes, devido a um pedido de vista feito em 2018. Ao pautar a suspeição, o ministro levou a Segunda Turma a discutir se mantém o arquivamento ou se julga o mérito do habeas corpus.

Votaram a favor do prosseguimento do julgamento da suspeição de Moro os ministros Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques e Ricardo Lewandowski. Apenas Fachin foi contra. 
 
Agora, os ministros vão decidir se Moro agiu com parcialidade nos processos envolvendo o ex-presidente Lula na Lava-Jato.
 

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