(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas LAVA-JATO

'Casuísmo' da Lava-Jato tirou Lula da eleição, diz líder de Bolsonaro

Segundo deputado Ricardo Barros (PP-PR), a prisão após condenação em segunda instância foi criada para retirar o ex-presidente Lula (PT) da eleição de 2018


02/02/2021 19:00 - atualizado 02/02/2021 21:44

Ricardo Barros(foto: Agência Brasil/Reprodução)
Ricardo Barros (foto: Agência Brasil/Reprodução)
Líder do governo Bolsonaro na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), criticou nesta terça-feira (02/01) a prisão após condenação em segunda instância. Em entrevista à Radio CBN, o deputado afirmou que a medida foi criada para retirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da eleição de 2018. 

“Nunca teve prisão em segunda instância no Brasil. Só teve para prender o Lula e tirá-lo da eleição. Foi um casuísmo”, disse Barros.

Pelas redes sociais, as falas já repercutem. Entre diversos posts, o do líder do partido Novo, que teoricamente é adversário de Lula, chama atenção.

“Diariamente, o governo de Bolsonaro nos lembra na prática como era na época do PT. Infelizmente, pouco mudou", escreveu João Amoedo.


 

Prisão de Lula 
 

Lula foi preso em meio à corrida presidencial de 2018. O ex-presidente era apontado como favorito nas pesquisas. Depois de sua prisão, a ascensão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aconteceu.

Ligado à onda anti-petista e ao discurso anti-corrupção, Bolsonaro foi eleito presidente do Brasil. 
 
A prisão de Lula ocorreu no dia 7 de abril de 2018, após o ex-presidente se entregar à Polícia Federal (PF). Ele ficou preso até o dia 8 de novembro de 2019, completando 580 dias de prisão.

Lula é acusado de ser o proprietário oculto de um apartamento tríplex no Guarujá, o que fez ele se tornar réu na Operação Lava-Jato.

A denúncia estava relacionada a três contratos da OAS com a Petrobras e afirmava que 3,7 milhões de reais em propinas foram pagas ao ex-presidente.

 

Lava-Jato 

 
Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), tornou públicas mensagens trocadas entre Moro, Dallagnol(foto: Redes Sociais/Reprodução)
Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), tornou públicas mensagens trocadas entre Moro, Dallagnol (foto: Redes Sociais/Reprodução)
A prisão após condenação em segunda instância foi fortemente defendida pelo ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro e pelos procuradores da Lava-Jato. 

Na segunda-feira, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), tornou públicas mensagens trocadas entre Moro, Dallagnol. As mensagens apontam um conluio para condenar o ex-presidente. 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)