![(foto: Nelson Jr./SCO/STF)](https://i.em.com.br/HAhlSERZOaqburdI1kPRLywEs1I=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2021/02/01/1234110/20210201151042813623u.jpg)
A decisão de Lewandowski foi proferida nesta segunda-feira (1º/2), logo após a abertura do ano judiciário. E, na prática, permite acesso a cerca de 50 páginas de mensagens trocadas entre
Sergio Moro
e o procurador
Deltan Dallagnol
, em conversas privadas e em grupos de procuradores da Lava Jato, entre 2015 e 2017.
As mensagens foram obtidas na Operação
Spoofing
, que investigou o grupo de hackers que, em 2019, invadiu celulares de autoridades como o ex-juiz Sergio Moro.
A ideia do petista é usar as mensagens para avaliar se Moro agiu de forma parcial ao condenar Lula à prisão por conta do triplex do Guarujá.
À época, os advogados de Lula alegaram que as mensagens constituem elementos de prova das ações que acusam o ex-presidente de ter recebido vantagens indevidas da Odebrecht.
Direito à ampla defesa
Lewandowski considerou, então, que o acesso de Lula às mensagens cumpria o direito constitucional à ampla defesa.
O ministro, no entanto, havia determinado o sigilo do material, já que as mensagens envolvem outras pessoas, decisão que foi revista nesta segunda-feira e abre espaço para a publicação de novas mensagens dos procuradores da Lava Jato .