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Estado de Minas ARTICULAÇÃO

Antes de senadores, Maia também visitou Kalil para emplacar Pacheco

Articulações em torno do mineiro para a presidência do Senado podem provocar união entre PSD e Dem na disputa pelo governo do estado em 2022


05/01/2021 12:57 - atualizado 05/01/2021 16:35

 

Presidente da Câmara quer correligionário no comando da outra Casa Legislativa federal(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Presidente da Câmara quer correligionário no comando da outra Casa Legislativa federal (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Nesta terça-feira (5/1), uma comitiva de senadores esteve na casa do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), para articular a candidatura de Rodrigo Pacheco (Dem-MG) à presidência da Casa. Na última semana de 2020, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (Dem-RJ), também encontrou o chefe do Executivo municipal da capital mineira para discutir o assunto.


A informação do encontro com Maia foi divulgada por O Globo. Interlocutores de Kalil confirmaram a reunião — e seu teor — ao Estado de Minas.

Como mostrou o EM, as conversas em torno do aval de Kalil a Pacheco têm contrapartidas. Uma delas é a desistência, por parte do senador, de disputar o governo estadual em 2022. Assim, o Dem poderia apoiar Kalil na corrida.

A outra tem relação com Antonio Anastasia (PSD), também representante mineiro no Senado: fonte presente à reunião crê que ele poderia ter a indicação ao Tribunal de Contas da União (TCU) facilitada, abrindo uma vaga na corrida pelo Parlamento em 2022.

 

Após a reunião, em breve entrevista à imprensa, Anastasia negou que possa ir ao TCU. "É uma possibilidade que não existe. Já disse várias vezes, até porque não existe a vaga no Tribunal. Minha função, até o fim deste mês, como vice-presidente do Senado, é continuar trabalhando por Minas Gerais. É notório meu apoiamento ao senador Rodrigo Pacheco, com quem tenho relações pessoais e políticas de muitos anos. Esse é o objetivo de muitos anos", sustentou. 

Pessedistas têm grande bancada no Senado


A busca dos Democratas pelo apoio do PSD tem um fundamento lógico: os pessedistas formam a segunda maior bancada do Senado Federal, com 11 representantes, atrás apenas do MDB. Além de Anastasia, estiveram presentes na reunião desta terça, nomes como Carlos Viana (MG) e Otto Alencar (BA). O presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab, também bateu ponto.


Havia a previsão da presença de Davi Alcolumbre (Dem-AP), atual presidente do Senado, para engrossar as conversas. Se não viesse a BH, ele participaria do encontro por videoconferência.

Alcolumbre tem conversado com diversos líderes estaduais para viabilizar Pacheco como seu sucessor. Ele pode compor a chapa como vice do mineiro. A eleição para a Mesa Diretora da Câmara Alta do Congresso está agendada para a primeira reunião plenária de 2021, em fevereiro.


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