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Estado de Minas ELEIÇÕES 2020

Cresce percentual de mulheres eleitas em prefeituras do país

Ao fim do primeiro turno, 12,2% dos eleitos são mulheres; ainda há cinco candidatas disputando segundo turno. Percentual supera os 11,6% de ocupações femininas das eleições de 2016


16/11/2020 14:36

Cinthia Ribeiro, do PSDB, foi reeleita prefeita de Palmas(foto: instagram/ reprodução )
Cinthia Ribeiro, do PSDB, foi reeleita prefeita de Palmas (foto: instagram/ reprodução )
O número de mulheres que venceram as disputas para prefeituras neste primeiro turno das eleições municipais 2020 supera o total de ocupações femininas para o cargo em 2016. No Brasil, 12,2% das lideranças dos municípios serão exercidas por mulheres. Para o segundo turno, cinco candidatas ainda se mantêm no páreo. Já nas eleições passadas, o percentual final ficou em 11,6%.

Nas capitais, cinco mulheres permanecem na disputa em segundo turno. Manuela D'Ávila (PCdoB), de Porto Alegre, recebeu 29% dos votos nesse domingo (15/11). Candidata em Recife, Marília Arraes (PT) teve 27,95% dos votos. Socorro Neri (PSB), em Rio Branco, ficou com 22,68%. Já a Delegada Danielle Garcia (Cidadania), em Aracaju, conquistou 21,31% do eleitorado; e Cristiane Lopes (PP), em Porto Velho, 14,32%.

Entre as eleitas no primeiro turno está a atual prefeita de Palmas (TO), Cinthia Ribeiro (PSDB), reeleita com 36,24% dos votos.

Entorno
Já no Entorno do DF, se elegeram prefeitas Débora Domingues (PL), em São João D’aliança; Iolanda Holiceni (DEM), em Alvorada do Norte; Dona Dete (DEM), em Simolândia; e Angela (DEM), em Mimosa de Goiás.

Ainda na disputa está a atual deputada federal Patrícia Ferraz (Pode), candidata à prefeitura de Macapá (AP), onde, em razão da crise energética, o primeiro turno foi suspenso. A nova data do pleito do primeiro turno é 13 de dezembro; já o segundo ficou para o dia 27.

Cotas

O aumento, ainda que pequeno diante da representação de homens na política, também é superior a 2012, quando o número de eleitas correspondeu a 11,8% do total, com 659 prefeitas. Um dos motivos para a garantia de mais espaços das mulheres nas prefeituras pode ser associado às cotas. Pela primeira vez, além de 30% das vagas para se candidatar serem reservadas para elas, 30% dos fundos eleitoral e partidário também ajudaram a fortalecer as campanhas das concorrentes.

O fim das coligações para os pleitos proporcionais também fez jus ao percentual, já que as cotas foram exigências aos partidos e não às coligações.

Mesmo assim, ainda é próximo da margem de cotas o número de mulheres que se candidataram à prefeita, vice-prefeita ou vereadora. De acordo com o TSE, em 2020, 33,15% dos candidaturas para esses cargos foram de mulheres. Apesar de representarem 52,5% do eleitorado brasileiro, as mulheres são 45,3% das filiações a partidos.

Câmara dos Deputados

Para cargos no legislativo, as regras ainda são ultrapassadas. Por isso, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), prometeu pautar uma proposta de emenda à Constituição que institui cota para mulheres nas câmaras de vereadores, assembleias legislativas e na Câmara dos Deputados.

O texto prevê 10% das vagas para mulheres na próxima legislatura, com escalonamento de 12% e 16% nas eleições subsequentes. Segundo Maia, a representação “é muito pequena”. “Hoje, já temos quase 2 mil municípios que não têm uma única mulher representando a sociedade nas câmaras de vereadores”, disse, se propondo a discutir o tema ainda este ano.


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