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Estado de Minas

Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão em comitê do PSL em Juiz de Fora

Alvo seria o candidato a vereador, que é acusado de distribuir máscaras à população. Postulante ao cargo disse que forneceu o acessório apenas aos apoiadores na campanha para realizar panfletagem


12/11/2020 19:07 - atualizado 12/11/2020 19:39

Polícia Federal e Justiça Eleitoral fazem mandado de busca na sede do partido e na casa do candidato(foto: Divulgação)
Polícia Federal e Justiça Eleitoral fazem mandado de busca na sede do partido e na casa do candidato (foto: Divulgação)
Depois de denúncia anônima, a Polícia Federal (PF) e agentes da Justiça Eleitoral cumpriram mandato de busca e apreensão, na tarde desta quinta-feira (12), no comitê de campanha do PSL no Calçadão da Halfeld, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. O principal alvo foi o candidato a vereador do partido, Alisson Prado, de 38 anos, acusado de distribuir máscaras à população como forma de propaganda. A denúncia partiu de outro candidato ao Legislativo.
 
O mandado foi expedido pelo juiz Marcelo Cavalcanti Piragibe Magalhães, da 152ª Zona Eleitoral da cidade. Além da sede do partido, onde funciona também o comitê da candidata à prefeita, Delegada Sheila, a Polícia Federal foi à residência de Alisson para cumprir o mandado e recolheu 12 máscaras, que ficarão sob poder da Justiça.

Em contato com o Estado de Minas, Alisson Prado negou que a distribuição do acessório tenha sido uma forma de ação eleitoreira e garantiu que o equipamento seria apenas para os voluntários que fazem campanha e panfletagem nas ruas. “As máscaras foram confeccionadas para voluntários, que fizeram contratos de voluntariado comigo. Sabe quantas pessoas fizeram contrato? De 10 a 15 pessoas. Depois, foi entrando mais, que dá um número de 30. E o que eu fiz? Como estamos numa época de COVID-19, parte do valor da campanha eu peguei e comprei máscaras para essas pessoas panfletarem, como equipamento de proteção individual. Pela forma como houve a denúncia, parece que eu estava com cinco caixas com 10 mil máscaras em cada uma. Tenho nota fiscal, movimento em relação à distribuição delas, contrato de voluntariado dessas pessoas... As 30 máscaras custaram R$ 150”.
 
Alisson disputa o cargo de vereador pela primeira vez em Juiz de Fora. Na prestação de contas à Justiça Eleitoral, ele alegou ter recebido R$ 3,5 mil do fundo partidário para usar na campanha.

O candidato disse que está com toda documentação para provar sua inocência no caso: “Dessas 30 máscaras, foram 18 distribuídas e eu fiquei com 12. Elas cabem numa sacolinha de mercado. O trabalho tem que ser feito e eu parabenizo a Polícia Federal e o Ministério Público com relação às ações. Foram dois camburões, mais ou menos seis a 10 agentes da Polícia Federal, agentes da Justiça Eleitoral para ir à minha residência. Sabe o que eles recolheram? Nada. Sabe o que eles encontraram dentro do carro? O restante dessas máscaras, 12, que eles levaram. Eu balancei a nota fiscal para eles. Apresentei o contrato de voluntário”.

Numa postagem na rede social nesta quinta-feira, Alisson mencionou a distribuição de máscaras à sua equipe de campanha: “Fala meu povo! Alisson Prado na sua time. Meu Deus do céu, que bacana é esse negócio. Pelo menos, todo mundo devia participar uma vez, ser candidato a vereador ou a qualquer órgão público, no cargo de político. Aos meus apoiadores e voluntários, lógico, vocês não iam ficar sem isso, seu equipamento de proteção está liberado. Minha galera que me apoia, só tenho de agradecer o que vocês têm feito nas redes sociais. Vamos fazer nosso bandeiraço, nossa carreata. Coisas grandes estão por vir”.


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