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Estado de Minas POLÍTICA

Partido que mudou de nome foi quem mais conquistou zonas eleitorais na última corrida à CMBH

PTN, hoje chamado Podemos, venceu em 4 zonas eleitorais; vereador cassado foi o %u2018puxador%u2019 de votos da legenda


11/11/2020 18:17 - atualizado 12/11/2020 12:24

No próximo domingo, belo-horizontinos definirão composição do Parlamento Municipal para os próximos quatro anos.(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D. A Press)
No próximo domingo, belo-horizontinos definirão composição do Parlamento Municipal para os próximos quatro anos. (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D. A Press)
Na última eleição para vereador, o Partido Trabalhista Nacional (PTN), que mudou de nome para Podemos em 2017, foi a legenda com mais vitórias nas zonas eleitorais de Belo Horizonte. A sigla triunfou em 4 dos 18 distritos. O dado compõe levantamento estudo da Neoway, empresa de inteligência artificial, sobre os dois últimos pleitos.

O candidato mais votado do antigo PTN foi Wellington Magalhães, escolhido por 13.191 eleitores. No ano passado, já filiado ao PSL, teve o mandato cassado por uma série de infrações que quebraram o decoro parlamentar, como improbidade administrativa, fraude em licitação pública e tráfico de influência.

Pedro Bueno, hoje no Cidadania, também foi eleito pelo PTN. A boa votação da dupla fez o partido conseguir mais duas cadeiras na Câmara Municipal: os assentos foram ocupados por Eduardo da Ambulância, que migrou para o PSC, e Flávio dos Santos, que rumou ao PSL.

Assim como Magalhães, Flávio viu o Parlamento Municipal cogitar processo de cassação de seu mandato. A maioria dos vereadores, contudo, rejeitou a abertura da investigação.

Na eleição deste ano, o principal nome da chapa montada pelo Podemos é Nely Aquino, presidente da Câmara de BH. Em 2016, ela concorreu sob a bandeira do PMN.


Estatísticas das zonas eleitorais


O estudo da Neoway mostra, ainda, algumas características dos distritos eleitorais da cidade. A zona 33, que engloba mais de 93 mil moradores de Funcionários, Lourdes, Santo Agostinho, Centro e Barro Preto, tem a maior renda familiar mensal: em média, os eleitores da região ganham R$ 12,4 mil.

No que tange ao número de eleitores, a maior zona eleitoral de BH é a 333, responsável por atender bairros como Cardoso, Santa Helena, Vale do Jatobá e Miramar. Por lá, votam 135.057 eleitores. A renda familiar da área gira em torno dos R$ 4 mil.

Metade dos distritos tem a classe C como público predominante. Em 72,2% deles, a escolaridade média da população é o ensino médio completo Em 100% das zonas eleitorais belo-horizontinas, a maioria dos eleitores é solteira. Em 88,9%, predominam os votantes de 35 a 39 anos.

Segundo Michel Ávila, responsável pela governança de dados da Neoway, recortes etários e socioeconômicos são fundamentais para entender os dilemas enfrentados em cada ponto da cidade.

“Conhecer a fundo os cenários é extremamente importante para definir as melhores estratégias. Nas eleições, isso é primordial para, além de alcançar os resultados esperados, saber quais são as prioridades referentes às políticas públicas necessárias para cada bairro, por exemplo”, afirma. 


Clique aqui para conferir os apelidos mais utilizados pelos candidatos à vereança em BH.

 

Kalil triunfou em 14 localidades


A última eleição para prefeito foi resolvida no segundo turno. Filiado ao extinto PHS, Alexandre Kalil (hoje no PSD) derrotou João Leite, do PSDB. Para chegar à chefia do Executivo municipal, o ex-presidente do Atlético venceu em 14 zonas eleitorais.


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