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Estado de Minas MEDIDA PROVISÓRIA

Com acordo, Senado aprova MP que reajusta salários para policiais e bombeiros do DF

Impacto estimado no orçamento é de R$ 504,97 milhões ao ano; valores são pagos com recursos do Fundo Constitucional, que advém da União


22/09/2020 17:32 - atualizado 22/09/2020 17:43

Aumento de 8% nos salários de policiais e bombeiros do DF é retroativo a janeiro deste ano(foto: Minervino Junior/CB/D.A. Press)
Aumento de 8% nos salários de policiais e bombeiros do DF é retroativo a janeiro deste ano (foto: Minervino Junior/CB/D.A. Press)
O Senado aprovou, na tarde desta terça-feira (22/9), a medida provisória que permitiu reajuste de 8% nos contracheques de policiais e bombeiros do Distrito Federal. O texto — editado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), em maio — perderia a validade hoje caso não recebesse aval dos senadores.

Nessa segunda-feira, a Câmara dos Deputados também aprovou a medida provisória, com relatoria do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). Com isso, os servidores das forças de segurança do DF continuarão a receber a recomposição, que passou a valer a partir da edição da MP de Bolsonaro em maio e é retroativa a janeiro deste ano.

Como a proposta chegou ao Senado já com acordo, a votação ocorreu de maneira simbólica e não houve questionamentos à proposta. O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) foi o relator.

O impacto estimado no orçamento é de R$ 504,97 milhões. Qualquer reajuste para as forças de segurança do DF precisa de aprovação do Congresso porque os valores são pagos com recursos do Fundo Constitucional, que advém da União. Por isso, o governador Ibaneis Rocha (MDB) precisou negociar com o Governo Federal para que a MP fosse editada e o texto teve de passar, depois, pelos parlamentares.

Atraso
O imbróglio em busca da recomposição se arrastou por muito tempo e ficou perto de se efetivar no ano passado. Em dezembro de 2019, Bolsonaro assinou medida provisória com teor similar ao da que está em avaliação no Senado hoje.

No entanto, não havia previsão orçamentária na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano e foi preciso enviar um projeto de lei ao Congresso Nacional para a inclusão.


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