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Estado de Minas POLÍTICA

Assembleia ganha novo prazo do Governo Federal para aprovar mudanças na Previdência de Minas

Legislativo tinha até esta sexta para aprovar as alterações na Previdência do funcionalismo público


30/07/2020 10:20

Zema enviou reforma da Previdência à Assembleia em 19 de junho(foto: Gil Leonardi/Governo de Minas)
Zema enviou reforma da Previdência à Assembleia em 19 de junho (foto: Gil Leonardi/Governo de Minas)
A Assembleia Legislativa ganhou oficialmente um novo prazo para votar a reforma da Previdência do funcionalismo público de Minas Gerais. O Governo Federal mudou, por meio de Portaria publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União (DOU), a data limite para validação das novas regras previdenciárias de estados e municípios de 31 de julho (esta sexta-feira) para 30 de setembro deste ano.

O governador mineiro, Romeu Zema (Novo), queria a aprovação do texto o quanto antes. Ele, que enviou o texto para a Assembleia em 19 de junho deste ano, gostaria que a matéria fosse apreciada na primeira data limite. O Executivo também encaminhou, no mesmo documento, a Reforma Administrativa.

Apesar disso, ao chegar na Assembleia, o texto foi dividido entre assuntos administrativos e previdenciários. Isso se deu justamente pelo prazo do Ministério da Economia, que estabelecia 31 de julho como limite para se definir alíquotas, idade, tempo de contribuição, regras de contribuição e autarquia própria nas reformas estaduais.

O governo acredita que as alterações são fundamentais para desafogar as contas públicas do estado. O Executivo, que ainda não se manifestou sobre a decisão do Ministério da Economia, estima economizar R$ 32,6 bilhões em uma década.

Tramitação na Assembleia

Depois de ser fatiada entre questões administrativas e previdenciárias, as reformas estacionaram. A Administrativa por não ter esse prazo, enquanto a da Previdência para se ter um maior diálogo. Ambas chegaram à Assembleia nos mesmos documentos (uma Proposta de Emenda à Constituição - PEC - e um Projeto de Lei Complementar - PLC).

O texto recebeu o ok da Comissão de Constituição e Justiça em 3 de julho, mas estacionou na comissão de Trabalho (somente o PLC, já que a PEC teve de passar somente por uma Comissão Especial). Diante disso e da pressão por um debate, o presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV), organizou um seminário para discutir a Previdência.

Depois de uma semana de conversas, o Legislativo entrou em recesso parlamentar, em 17 de julho. Os trabalhos na Casa serão retomados na próxima segunda-feira. Depois de parecer na comissão do Trabalho, o PLC da Previdência ainda precisa passar por mais duas comissões antes de ir a plenário ainda em primeiro turno.


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