
“Eu não vou me abster de falar que devemos ser fiéis aos nossos princípios. E, entre os princípios essenciais para a nossa democracia, estão o combate à corrupção e o estado de direito. Ambos são essencialmente importantes. Se eu sou um problema falando isso, paciência”, afirmou.
Quando questionado sobre os ataques políticos, principalmente da esquerda após a Lava Jato e de bolsonaristas depois da saída do governo, Moro disse que não se vê como “inimigo” de nenhum grupo.
"Nunca senti satisfação pessoal em qualquer ato que imponha sofrimento a alguém, mesmo que a pessoa merecesse”, destacou. “Da mesma maneira agora, com a minha saída do governo. Eu só podia fazer aquilo. Vi uma interferência na polícia, fiquei na dúvida quanto ao que ia acontecer depois com a Polícia Federal e não me senti confortável para ficar.”
O ex-ministro finalizou falando sobre os conflitos com o presidente Jair Bolsonaro - armou que "falou a verdade", "cumpriu seu dever" e que agora o caso está nas mãos da Justiça.
*Estagiaria sob supervisão da subeditora Kelen Cristina
