
Alexandre de Moraes leu frases recebidas por ele nas redes sociais. “Que estuprem e matem as filhas dos ordinários ministros do STF', citou o ministro.
'Em nenhum lugar do mundo isso é liberdade de expressão. Isso é bandidagem, criminalidade. Postado por uma advogada do Rio Grande do Sul, incitando o estupro'
Alexandre de Moraes
Outra ameaça dizia, segundo Moraes. “'Quanto custa atirar à queima-roupa nas costas de cada filho da p*** ministro do STF que queira acabar com a prisão em segunda instância? Se acabar com a segunda instância, só nos resta jogar combustível e tocar fogo no plenário com os ministros dentro'. Onde está aqui a liberdade de expressão?”, questionou o ministro do STF.
Ele também citou o caso de um artefato que explodiu em frente à casa de um dos integrantes da Corte.
Ao ler as mensagens, Moraes reforçou que liberdade de expressão não é “liberdade de destruição da democracia”, muito menos destruição de instituições e honra alheia.
Ao ler as mensagens, Moraes reforçou que liberdade de expressão não é “liberdade de destruição da democracia”, muito menos destruição de instituições e honra alheia.
"Já temos em poder armas com munição de grosso calibre. Esconda seus filhos e parentes bem escondidos na Europa, porque aqui você não vai ter onde se esconder. O inferno e a revolta vão cair sobre sua cabeça. Faremos um tribunal em praça em pública com direito a fuzilamento de todos os parasitas e vagabundos estatais", foi outra frase lida pelo ministro.
Moraes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin votaram pela legalidade do inquérito conduzido pelo Supremo.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina