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Estado de Minas CORONAVÍRUS NO BRASIL

'Pode ser que pegue e venha a falecer, mas o que a gente pode fazer?', diz Eduardo Bolsonaro sobre possibilidade de suas avós contraírem COVID-19

Filho do presidente falou sobre a pandemia em live com o empresário Álvaro Garnero


postado em 20/05/2020 22:57 / atualizado em 20/05/2020 23:18

Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)(foto: Fábio Pozzebom / Agência Brasil)
Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) (foto: Fábio Pozzebom / Agência Brasil)

A família Bolsonaro segue defendendo uma flexibilização das medidas de isolamento social adotadas durante a pandemia da COVID-19. Desta vez foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente da República, que falou sobre o tema, se mostrando resignado, inclusive, com a possibilidade de perder membros de sua família.

“É o que o presidente fala, desculpa trazer a má notícia para vocês, mas a realidade é: pessoas serão contaminadas, algumas delas morrerão. Isso vai acontecer, é lamentável. Queríamos que não morresse nenhuma. Talvez as minhas avós, as duas são vivas, graças a Deus, mas já tem uma idade avançada. Mais de 80 anos uma, e a outra 93, 94. Pode ser que pegue e venha a falecer, mas... O que que a gente pode fazer?”, afirmou o deputado durante uma live no Instagram com o empresário Álvaro Garnero.

Eduardo Bolsonaro ainda citou um suposto ‘consenso na classe médica’ de que as pessoas devem ser contaminadas pelo coronavírus, para a ‘pandemia passar’. Com base nessa afirmação, disse que seria bom se os jovens fossem infectados

“É consenso na classe médica. Enfim, os infectologistas eles falam: a pandemia só vai passar depois que 60% a 70% das pessoas tiverem infectadas. Então meus caros, dos 200 milhões de brasileiros, 140 milhões vão pegar o Covid. Desses 140 milhões, é melhor que os jovens peguem primeiro”, disse o parlamentar.

Sem consenso

Como se trata de um novo patógeno, o coronavírus segue sendo estudado pela comunidade científica mundial e ainda não há consenso sobre a 'imunização em massa' sustentada por Eduardo Bolsonaro.

Diante da indisponibilidade, até o momento, de medicamentos e vacinas específicas que curem e impeçam a transmissão do coronavírus, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam uma série de “medidas não farmacológicas”.  

Tais medidas, como o distanciamento social, etiqueta respiratória e de higienização das mãos são, de acordo com os órgãos de saúde, “as únicas e mais eficientes medidas no combate à pandemia”.


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