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Estado de Minas MINISTÉRIO DA SAÚDE

Mandetta sobre saída de Teich: 'Perdemos um mês na luta contra o coronavírus'

Em entrevista ao Correio, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta disse ver com apreensão a saída de Nelson Teich do comando da pasta


postado em 15/05/2020 15:07 / atualizado em 15/05/2020 15:40

Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)
Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde (foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta classificou a saída de seu sucessor, Nelson Teich, como “um mês perdido” no combate ao coronavírus no Brasil. Em entrevista concedida ao Correio Braziliense e à TV Brasília, Mandetta afirmou que o trabalho desempenhado por ele, como a ampliação do sistema de saúde e a construção de um relacionamento com a China para facilitar o acesso a equipamentos para o tratamento da doença, se perdeu.

A partir das 13 mil mortes pela COVID-19 registradas até esta sexta-feira, Mandetta traça um cenário nada animador. “Isso não é surpresa para ninguém. Avisei que teríamos 20 semanas muito duras, com o aumento dos casos ao longo de maio e junho, uma estabilização em julho e a diminuição em agosto, para voltarmos em setembro”.

O ex-ministro afirma que o Brasil não vai ficar todo em isolamento até setembro, já que há diferentes cenários espalhados pelo país. “Não vai ter uma receita de bolo para todo o território nacional. Cada localidade terá uma realidade e um sistema específico”, afirmou.

Quanto ao cenário pós-epidêmico, Mandetta disse que definitivamente teremos um novo normal. “O século 21 começa com o coronavírus, teremos o antes e o depois”, disse, referindo-se a mudanças em todos os campos. 

Preocupação será maior com biossegurança

 
Ele foi mais específico quanto à necessidade de rever a centralização da produção de suprimentos de saúde e um novo regulamento sanitário, que vai influenciar até o direito de ir e vir das pessoas, que terão que apresentar um atestado biológico para entrar em um novo território: “Tudo passará para um novo patamar de realidade. Mesmo com uma vacina ou o efeito rebanho, nossa sociedade não será a mesma, com o mesmo patamar de total relaxamento em relação a biossegurança”.


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