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Estado de Minas POLÍTICA

PGR pede investigação contra manifestante que atacou enfermeira

Renan da Silva Sena, líder da manifestação de domingo (3), em Brasília, foi identificado como possível agressor da profissional de saúde no ato do dia 1º


postado em 05/05/2020 16:54 / atualizado em 05/05/2020 17:49

Protesto dos profissionais de saúde no dia 1º de maio, em Brasília(foto: Reprodução/ Internet)
Protesto dos profissionais de saúde no dia 1º de maio, em Brasília (foto: Reprodução/ Internet)
O procurador da República João Paulo Lordelo, delegado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, enviou para a Procuradoria Geral da República (PGR), no Distrito Federal, um pedido de investigação contra um manifestante, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que atacou uma enfermeira durante a manifestação realizada no dia 1º de maio, na capital. A profissional de saúde participava de um ato pacífico de sua classe, a favor do isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus, quando foi atacada.

A PRG fez uma consulta em seus bancos de dados e a partir das imagens disponíveis identificou Renan da Silva Sena como o agressor. O manifestante reside no Distrito Federal. A pesquisa também mostrou que ele apresentou protesto contra o STF com expressões ofensivas à Corte em outra ocasião.

A apuração do caso é de competência do Ministério Público Federal na primeira instância, porque é solicitada com base na Lei de Segurança Nacional. A agressão ocorrida pode levar à tipificação dos crimes previstos na Lei 7.170/1983, a Lei de Segurança Nacional. 

O agressor pode responder por promover ações violentas ou ilegais para alteração da ordem política ou social, discriminação racial, ou de luta pela violência entre as classes sociais. A pena é de detenção de 1 a 4 anos, conforme previsto no artigo 22 da lei.

O engenheiro eletricista foi um dos líderes da manifestação de domingo (3), em Brasília, que pedia a destituição do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e a expulsão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Renan era, até segunda-feira (4), funcionário tercerizado do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).
 
*Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie. 


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