
“O objetivo dessa audiência, respeitando todos os agentes que participarão, é buscar de maneira enfática uma solução para este problema que tem assolado o Sul e o Sudoeste de Minas. São inúmeras pessoas, de vários segmentos, que reivindicam a clareza em relação aos motivos do baixo nível da água e a solução definitiva para o caso”, destacou Pacheco.
Além dos dirigentes de Furnas, a audiência deve contar com a presença de diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), da Agência Nacional das Águas (Ana) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).
“Temos que saber os reais motivos, o porquê disso acontecer. Se o problema é de uma obra em São Paulo, que faça a obra para resolver este problema. Se são outros problemas climáticos e ambientais, buscaremos soluções para isso. Se eventualmente é algum objetivo de ter mais lucro, em razão da produção de energia elétrica, que se freie isso para preservar outros valores da represa, como o turismo, a lavoura, a produção de peixes. Tudo isso é tão importante quanto a produção de energia elétrica”, afirmou Rodrigo Pacheco.
De acordo com o senador, a situação de Furnas está tão grave que deixou de ser uma preocupação para se tornar uma “exigência de soluções”. “Recebi o presidente de Furnas justamente para ter clareza a respeito dos motivos pelos quais o nível da água está tão baixo. A partir do momento que identificarmos os reais motivos, e não há mais margem para especulação, vamos atrás de soluções imediatamente”, enfatizou o líder do Democratas no Senado.
O reservatório de Furnas abastece mais de 500 mil pessoas e dezenas de municípios mineiros.
*Estagiária sob supervisão de Marcílio de Moraes
