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Estado de Minas

Padrinho de casamento de Flávio Bolsonaro ganha cargo no governo e vence disputa com militares do esporte

Marcelo Reis Magalhães vai comandar a Governança do Legado Olímpico, mas não precisará prestar contas ao general Décio Brasil, secretário Especial do Esporte, e sim ao ministro da Cidadania, Osmar Terra


postado em 03/02/2020 17:22 / atualizado em 03/02/2020 18:06

(foto: Reprodução/Twitter)
(foto: Reprodução/Twitter)
O padrinho de casamento do filho do presidente Flávio Bolsonaro (sem partido), foi nomeado para comandar o escritório de Governança do Legado Olímpico (Eglo). Marcelo Reis Magalhães foi nomeado em 31 de janeiro, mas a confirmação foi publicada apenas nesta segunda-feira no Diário Oficial da União

A nomeação foi assinada pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra (MDB). A indicação é uma “vitória sobre os militares que comandam o esporte no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Isso porque Magalhães terá autonomia para indicações dos outros 26  cargos de comissão e não precisará prestar contas ao general Décio Brasil, que comanda a Secretaria de Esporte, mas diretamente a Osmar Terra. 

Magalhães foi empresário das gêmeas Bia e Bianca Fortes, do nado sincronizado, é amigo de infância e foi padrinho de Flávio Bolsonaro. A trajetória profissional do jornalista conta trabalhos com a imagem de Flávio Canto, Anderson Silva, Isaquias Queiroz, Fabiana Beltrame, além de produtos como o programa “Gigantes de Nazaré”, de surfe, exibido no Esporte Espetacular.

A Governança do Legado Olímpico (Eglo) foi criada em dezembro de 2019 para proteger a herança da Olímpiada no Brasil e substitui as funções da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (Aglo), que teve as atividades encerradas em 30 de junho 2019. A Eglo seria comandada pelo mesmo grupo de militares que comanda o Esporte no país. 

A entidade, ligada ao Ministério da Cidadania, tem como função cuidar da gestão das estruturas esportivas que ficaram como legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, em especial instalações do Parque Olímpico da Barra e do Parque Olímpico de Deodoro, no Rio.
 
O Ministério Público Federal (MPF) também entrou nessa briga. O órgão chegou a interditar todas as estruturas feitas para a Olimpíada no Rio de Janeiro, com base na falta de apreço pelo legado que a competição deixou. Na última semana, a Justiça derrubou a liminar que interditou as instalações.
 
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz 


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