
Ao reproduzir o vídeo do ministro, Jair Bolsonaro escreveu: "Doutrinação e mentiras até nos concursos. Caso fosse perguntado numa prova: após a saída de João Goulart, em 1964, quem assumiu a Presidência da República? Qual sua resposta?". Ele se referiu ao presidente deposto pela ditadura militar em 1964. João Goulart era vice e assumiu a Presidência em 1961, quando Jânio Quadros renunciou.
Weintraub afirma no vídeo que a suposta doutrinação nos concursos públicos vem desde o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), mas não apresenta no vídeo de um minuto duração provas que endossem suas acusações. "Veja, isso começou com o Fernando Henrique. A gente não está falando de 16 anos de PT, a gente está falando mais de um quarto de século. De continuamente uma doutrinação que começa de uma forma suave e gradualmente você vai começando a achar o errado normal. E de repente você tem que achar o errado bonito. É disso que a gente está falando", disse.
No vídeo, ele chama a sua pasta de “colosso' e afirma que o Ministério da Educação concentra 300 mil dos 600 mil funcionários do governo federal. "Esse corpo aqui está cheio de pessoas que prestaram concurso público. É importante que seja dito como são esses concursos públicos", disse. Recentemente, o ministro acusou as universidades públicas de admitirem o plantio de maconhas nos câmpus, mas também não apresentou provas.
Ainda ontem, Jair Bolsonaro postou publicação com ironia sobre matéria da revista Época. “Planalto gastará R$ 343 mil com pneus de carros de Bolsonaro, Mourão e ministros. Presidência prevê a compra de 473 pneus”, diz a reportagem. Bolsonaro reproduziu a manchete do veículo de imprensa com o seguinte texto: “Que notícia fantástica! Por isso, cancelei todas as assinaturas de jornais e revistas da Presidência”.
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