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Estado de Minas

Pesquisa mostra população dividida sobre afastamento de Dallagnol da Lava-Jato

Em levantamento do Paraná Pesquisas 48% dos entrevistados afirmou que o procurador deve se afastado do comando da Lava-Jato. Outros 42,8% dizem que ele deve continuar à frente das investigações


postado em 28/08/2019 12:03

(foto: Allar Prize/Divulgação)
(foto: Allar Prize/Divulgação)
Levantamento de opinião pública feito pelo Paraná Pesquisas sobre um possível afastamento do procurador Deltan Dallagnol, após vazamentos de mensagens, mostra que a população brasileira está dividida em relação ao coordenador da Operação Lava-Jato.

A pesquisa quis saber dos entrevistados se depois de virem à tona, por meio de matérias do site Intercept Brasil, conversas de Dallagnol com outros procuradores da força-tarefa do Ministério Público e com o ministro da Justiça Serio Moro, ele deveria ser afastado do comando da operação.

Para 48,1% dos entrevistados Deltan Dallagnol deveria ser afastado da Lava-Jato e para 42,8% ele deve permanecer liderando a equipe do MP. Outros 9,1% não souberam ou não quiseram opinar.

Os diálogos vazados do aplicativo Telegram, que ficaram conhecidos como Vaza-Jato, mostram que Dallagnol discutiu detalhes de casos investigados com o então juiz Sergio Moro.

Políticos de partidos da esquerda, como PT e PSOL, além de vários juristas afirmam que as conversas indicam que os procuradores atuaram politicamente em várias denúncias da Lava-Jato. A força-tarefa nega que tenham cometido qualquer irregularidade e outros juristas consideram que não houve excessos por parte dos procuradores. 

O levantamento da Paraná Pesquisas mostra também que grande parte da população não conhece Deltan Dallagnol. Perguntados se já ouviram falar, mesmo que de nome, do comandante da Lava-Jato em Curitiba, 56,2% responderam que conhecem o procurador e 43,8% nunca ouviram falar sobre Dallagnol.

Foram ouvidos 2.018 pessoas em entrevistas telefônicas feitas em 160 cidades, em 26 estados e no Distrito Federal. A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 25 de agosto. A margem de erro é de aproximadamente 2% e o grau de confiança da pesquisa é de 95%.


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