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Estado de Minas

'Se é criticado, é sinal de que é a pessoa certa', diz Bolsonaro sobre filho em embaixada

O presidente participou de homenagem ao Comando de Operações Especiais do Exército na Câmara dos Deputados


postado em 15/07/2019 11:32 / atualizado em 15/07/2019 11:57

Bolsonaro defendeu a indicação do filho para comandar a embaixada nos Estados Unidos(foto: Fábio Rodrigues PozzebomAgência Brasil)
Bolsonaro defendeu a indicação do filho para comandar a embaixada nos Estados Unidos (foto: Fábio Rodrigues PozzebomAgência Brasil)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, caminhou a pé, mais uma vez, do Palácio do Planalto à Câmara dos Deputados. Pela terceira vez em pouco mais de um mês, Bolsonaro visita a Casa para participar de solenidades. Desta vez, em homenagem ao Comando de Operações Especiais do Exército, onde disse que o filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), é a “pessoa certa” para assumir embaixada nos Estados Unidos.

“Pela função que ocupo, às vezes tenho que me calar. Tem uma passagem bíblica que fala disso: “hora de falar, hora de calar”. Mas às vezes queria vir aqui para dizer o que sinto (...) Essa indicação de um filho meu para a embaixada nos Estados Unidos (...) Tão criticado pela mídia. Se é criticado, é sinal de que é a pessoa certa”, disse Bolsonaro.

O presidente disse que as Forças Armadas são compostas por pessoas dispostas a proteger a democracia com sua vida. “Feliz é a nação que tem Forças Armadas e Auxiliares comprometidas com a democracia e com a liberdade. Mesmo com a destruição da vida e da própria reputação. É o preço que se paga para que o povo tenha sua vida prometida”.

No fim do discurso, Bolsonaro cumprimentou nominalmente alguns ministros militares, como o general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); General Ramos, ministro-chefe da Secretaria de Governo; major Jorge Antônio, da Secretaria-Geral da Presidência da República; e André Mendonça, da Advocacia-Geral da União (AGU), a quem chamou de “um ministro terrivelmente evangélico”, emendando, ao plenário: “assim como somos terrivelmente patriotas”.

Bolsonaro voltou a dizer que as ministras Tereza Cristina, da Agricultura, e Damares Alves, dos Direitos Humanos, “são duas, mas valem por 10. E nenhum ministro discorda quando eu falo isso”. O único parlamentar citado nominalmente pelo presidente (além do líder do governo na Câmara, deputado major Vitor Hugo, que teve a iniciativa de promover a solenidade desta segunda), foi Marcos Feliciano (PSC/SP). “Em nome do qual, cumprimento os demais parlamentares”, afirmou o presidente.

Agenda

Semana passada, Jair Bolsonaro esteve na Câmara para um culto evangélico. No fim de maio, o presidente chegou de surpresa e acompanhou uma sessão que homenageava o humorista Carlos Alberto de Nóbrega. Nesta segunda, Bolsonaro atravessou a pé o trecho que separa o Palácio do Planalto da Câmara dos Deputados, cerca de 300 metros.

Normalmente, políticos (especialmente presidentes) fazem o trajeto de carro. Um dos exemplos é a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), e o ministro Onyx Lorenzoni, da Casa Civil. É a segunda vez que Bolsonaro vai a pé para a casa legislativa, acompanhado de seguranças, assessores e ministros.

Semana passada, em meio à expectativa de votação da reforma da Previdência, Bolsonaro foi à Câmara novamente participar de culto evangélico. Depois, acompanhou sessão solene em plenário para a comemoração de 42 anos da Igreja Universal.


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