(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Depois de muita discussão, Câmara de BH aprova novo plano diretor

Proposta tramitava na Casa na forma do Projeto de Lei 1749, de 2015, apresentado por iniciativa do Poder Executivo


postado em 06/06/2019 17:46 / atualizado em 06/06/2019 19:25

(foto: Karoline Barreto/CMBH)
(foto: Karoline Barreto/CMBH)

Por 35 votos a favor e cinco contra, a Câmara Municipal de BH aprovou no fim da tarde desta quinta-feira (6) o novo Plano Diretor da capital.

 

A votação aconteceu após um acordo entre os vereadores para parar a obstrução que vinha acontecendo nos últimos dias. A aliança pela aprovação contou com grupos parlamentares que normalmente divergem na Casa, como as vereadoras do PSOL Cida, Falabella e Bella Gonçalves, e membros da chamada bancada cristâ, como o vereador Jair di Gregório e Henrique Braga. 


Vereadores da base da Prefeitura de BH comemoram a aprovação do texto, que altera as regras do uso do solo na capital. Os opositores ao plano lamentaram e fizeram criticas à prefeitura. 

O único voto não registrado, foi da presidente da Casa, vereadora Nely Aquino. 

O líder do governo na Casa, vereador Léo Burguês (PSL), saiu em defesa do texto aprovado. “Esse projeto planeja nosso futuro de maneira ordenada, aumenta o potencial construtivo da nossa cidade. Um novo horizonte para BH. Não terá novo imposto nenhum. Ficou claro que isso era fake news”, disse.

Por sua vez, a proposta também recebeu críticas quanto ao que estabelece para o futuro da capital. “O plano vende a ilusão de que as moradias populares vão ser financiadas com base nas outorgas, o que é mentira porque estamos é expulsando as pessoas de dentro de Belo Horizonte”, avaliou Mateus Simões.

 

Após a sessão houve tumulto entre pessoas do Movimento de Lutas nos Bairros, Vilas e Favelas e do Movimento Brasil Livre. A segurança teve que escoltar seis manifestantes do MBL para uma sala da Câmara para evitar brigas.


O projeto de revisão do atual Plano Diretor de Belo Horizonte e da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, que foi aprovado na Câmara Municipal, estabelece as diretrizes para o desenvolvimento urbano, traçando metas e orientando a ocupação da cidade.


O projeto foi foco de discussões entre os setores políticos e donos de construtoras. O ponto mais polêmico do plano é envolvendo a chamada Outorga Onerosa do Direito de Construir. O texto estipula a redução do coeficiente de aproveitamento básico em todo o município para 1.

 

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)