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Estado de Minas

Depois de quatro dias na prisão, Michel Temer é solto no Rio de Janeiro

Ex-presidente conseguiu habeas corpus do desembargador Ivan Athié, que adiantou o julgamento do recurso, previsto para quarta-feira


postado em 25/03/2019 18:51 / atualizado em 25/03/2019 20:24

O ex-presidente Temer (gravata roxa), deixa a sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira(foto: MAURO PIMENTEL/AFP)
O ex-presidente Temer (gravata roxa), deixa a sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (foto: MAURO PIMENTEL/AFP)

O ex-presidente Michel Temer deixou na noite desta segunda-feira a sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Ele estava preso desde a última quinta-feira.

Temer deixou a sede da Superintendência da PF às 18h43, em um carro particular, com escolta da Polícia Federal. O comboio seguiu para o Aeroporto de Santos Dumont, de onde o ex-presidente embarcaria para São Paulo, onde mora e foi preso.

Ele estava detido em uma sala de 46,52m2 na Superintendência da PF no Rio. A Operação Lava-Jato afirma que o emedebista lidera um esquema que teria se beneficiado ou recebido promessa de R$ 1,8 bilhão em propina durante 40 anos.

Ele se submeteu a exame de corpo de delito na própria Superintendência da PF. O ex-ministro Moreira Franco e as outras seis pessoas presas na última quinta-feira, 21, por ordem do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, e continuavam detidas também foram libertadas por decisão do desembargador Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2).

Na semana passada, foram impetrados no TRF-2  dois habeas corpus em favor de Temer e outros em favor de Moreira Franco e de outros detidos. Na sexta-feira, 22, Athié não havia decidido - apenas encaminhou o caso para julgamento pela 1ª Turma Especializada do TRF-2, da qual faz parte com outros dois desembargadores.

O julgamento pelo colegiado ocorreria na próxima quarta-feira, 27, mas, segundo a assessoria de imprensa do TRF-2, Athié avaliou o caso durante o fim de semana e decidiu conceder o habeas corpus a todos os presos - aos sete que haviam impetrado recurso e também ao único que não impetrou. Todos foram libertados.


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