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Estado de Minas

Saiba mais sobre a 1ª viagem internacional de Bolsonaro como presidente

Bolsonaro participará do Fórum Econômico Mundial em Davos. Retorno ao Brasil está previsto para sexta-feira. Moro, Guedes e o chanceler Ernesto Araújo integram a comitiva brasileira


postado em 21/01/2019 07:59

Bolsonaro saiu de Brasília por volta das 22h30 com destino a Las Palmas, na Espanha, onde faria escala antes de seguir para Zurique, na Suíça, e, então, para Davos, sede do Fórum (foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
Bolsonaro saiu de Brasília por volta das 22h30 com destino a Las Palmas, na Espanha, onde faria escala antes de seguir para Zurique, na Suíça, e, então, para Davos, sede do Fórum (foto: Ed Alves/CB/D.A Press)

O presidente Jair Bolsonaro seguiu nesse domingo (20) à noite para Davos, na Suíça, onde participará do Fórum Econômico Mundial, que começa amanhã e vai até sexta-feira. Líderes de cerca de 70 países e representantes de diversos setores da economia estarão reunidos no evento, a primeira viagem internacional do presidente no cargo. Temas como a abertura ao comércio internacional, o combate à corrupção e a importância de aprovar reformas no país, sobretudo a da Previdência, cujo projeto deve ser concluído ainda este mês, estão na mira do discurso do presidente às elites econômicas internacionais. Embarcaram com Bolsonaro os ministros Paulo Guedes (Economia), Sérgio Moro (Justiça) e o chanceler Ernesto Araújo. Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, também acompanhará a comitiva, assim como o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Bolsonaro saiu de Brasília por volta das 22h30 com destino a Las Palmas, na Espanha, onde faria escala antes de seguir para Zurique, na Suíça, e, então, para Davos, sede do Fórum. A distância entre as duas cidades suíças é de 150km. A viagem ocorre em meio às suspeitas de lavagem de dinheiro que cercam Flávio Bolsonaro, outro filho do presidente. Assim que Bolsonaro saiu do espaço aéreo brasileiro, o vice-presidente, Hamilton Mourão, assumiu a Presidência da República interinamente. Ele fica no cargo até a madrugada de sexta-feira, quando o presidente retornará ao Brasil.

Na última sexta-feira, Mourão se reuniu com Bolsonaro e assessores para ficar a par da rotina presidencial e alinhar sobre o que será feito durante esta semana. Segundo a equipe do vice-presidente, ele não assinará medidas administrativas, como MPs e decretos, somente autorizações burocráticas, como portarias relacionadas a servidores no Diário Oficial da União (nomeações e exonerações). A assessoria de Mourão informou ainda que ele continuará alocado na Vice-Presidência, em um dos anexos do Palácio do Planalto, e não no gabinete de Bolsonaro.

Agenda


As atividades oficiais de Bolsonaro na Suíça começam só amanhã. Após se encontrar com o executivo e fundador do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, no período da tarde, o presidente fará o discurso na sessão plenária do órgão. Depois, terá uma reunião do Conselho Internacional de Negócios, em conjunto com o ministro Paulo Guedes. Em seguida, participa de um jantar oferecido por Schwab.

Em meio às novas denúncias do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) contra o filho do presidente Flávio Bolsonaro, Moro será apresentado pelo chefe do Executivo brasileiro como o ministro responsável por aprimorar um plano nacional de combate à corrupção. Na sessão inaugural do encontro, o discurso do ministro da Justiça e Segurança Pública reforçará falas recorrentes do presidente e dos integrantes do novo governo, sobre inaugurar uma era contra a impunidade, intolerante à corrupção, com o objetivo de conquistar empresários que desejam investir no país.

Outro assunto prioritário para a ocasião é a reforma da Previdência, que norteará o discurso do superministro da Economia no evento. As palavras de Guedes serão alinhadas com o seu discurso de posse — além do sistema previdenciário, falará sobre privatização, concessões, vendas de ativos imobiliários, reforma administrativa e enxugamento da máquina pública. Durante a semana, Bolsonaro, Guedes e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, se reuniram com técnicos da área econômica para tentar concluir os últimos ajustes do texto da reforma, que será enviado ao Congresso no início das atividades legislativas, em fevereiro. Lorenzoni afirmou, inclusive, que Bolsonaro baterá o martelo assim que retornar ao Brasil.


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