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Estado de Minas

Zema escolhe Gustavo Franco como coordenador econômico

Franco trabalhou com João Amôedo (NOVO) na campanha presidencial e foi um dos formuladores do Plano Real; economista é ex-presidente do Banco Central e será responsável por tirar Minas da crise, caso Zema seja eleito


postado em 10/10/2018 23:22

Gustavo Franco se alinhou ao NOVO após se desligar do PSDB no ano passado(foto: Daniela Toviansky/AE)
Gustavo Franco se alinhou ao NOVO após se desligar do PSDB no ano passado (foto: Daniela Toviansky/AE)


O candidato ao governo do estado Romeu Zema (NOVO) anunciou o economista Gustavo Franco como seu coordenador econômico, caso seja eleito no próximo dia 28. Ex-presidente do Banco Central, Franco comandou o programa financeiro da campanha de João Amôedo (NOVO), quinto colocado na corrida presidencial com 2,6 milhões de votos válidos.


Gustavo Franco ganhou reconhecimento ao ser um dos formuladores do Plano Real. Ele defende ideias liberais, semelhantes as de Zema, e era ligado ao PSDB até ano passado, quando passou a apoiar o NOVO. “Estamos trazendo toda essa experiência, adaptando o que for útil à realidade de Minas Gerais e, de certa maneira, as coisas locais de Minas são muito universais”, explicou em material disparado à imprensa pelo partido de Zema.


Segundo Gustavo Franco, o estado “perde uma Cemig por ano” e precisa de um “esforço coletivo” para sair do buraco financeiro. Ele culpa os mandatos anteriores pela crise instalada nas contas do estado.


Em seu programa de governo, Romeu Zema defende a desburocratização do ambiente dos negócios e o incentivo às instituições privadas. Também ressalta a necessidade de enxugamento da máquina pública, a partir da diminuição do número de secretarias.


O programa de governo destaca, ainda, a urgência de se enfrentar os “privilégios”. Segundo o documento, há “uma cultura de apropriação dos recursos públicos que deve ser cortada” no estado. Propõe também o retorno da sede do Executivo à Cidade Administrativa, além da redução do salário do governador. Outra medida é governar com o primeiro escalão sem salários enquanto os servidores não receberem em dia.


Romeu Zema teve 42,94% dos votos válidos no primeiro turno das eleições, com a preferência de 4,1 milhões de eleitores. Nesta quarta-feira, ele declarou, em seu Twitter, apoio ao candidato Jair Bolsonaro (PSL) na disputa contra Fernando Haddad (PT) pelo Palácio do Jaburu.


O candidato do Novo teve um grande salto nas pesquisas de opinião, no primeiro turno, após pedir votos para Amôedo e o capitão reformado. "Ele (Bolsonaro) ficou de analisar isso aí, mas de certa maneira já ficou claro que se houver alguém que ele apoiará aqui em Minas, será nós", afirmou o empresário nesta quarta.




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