O candidato ao governo do estado Romeu Zema (NOVO) anunciou o economista Gustavo Franco como seu coordenador econômico, caso seja eleito no próximo dia 28. Ex-presidente do Banco Central, Franco comandou o programa financeiro da campanha de João Amôedo (NOVO), quinto colocado na corrida presidencial com 2,6 milhões de votos válidos.
Segundo Gustavo Franco, o estado “perde uma Cemig por ano” e precisa de um “esforço coletivo” para sair do buraco financeiro. Ele culpa os mandatos anteriores pela crise instalada nas contas do estado.
Em seu programa de governo, Romeu Zema defende a desburocratização do ambiente dos negócios e o incentivo às instituições privadas. Também ressalta a necessidade de enxugamento da máquina pública, a partir da diminuição do número de secretarias.
O programa de governo destaca, ainda, a urgência de se enfrentar os “privilégios”. Segundo o documento, há “uma cultura de apropriação dos recursos públicos que deve ser cortada” no estado. Propõe também o retorno da sede do Executivo à Cidade Administrativa, além da redução do salário do governador. Outra medida é governar com o primeiro escalão sem salários enquanto os servidores não receberem em dia.
Romeu Zema teve 42,94% dos votos válidos no primeiro turno das eleições, com a preferência de 4,1 milhões de eleitores. Nesta quarta-feira, ele declarou, em seu Twitter, apoio ao candidato Jair Bolsonaro (PSL) na disputa contra Fernando Haddad (PT) pelo Palácio do Jaburu.
O candidato do Novo teve um grande salto nas pesquisas de opinião, no primeiro turno, após pedir votos para Amôedo e o capitão reformado. "Ele (Bolsonaro) ficou de analisar isso aí, mas de certa maneira já ficou claro que se houver alguém que ele apoiará aqui em Minas, será nós", afirmou o empresário nesta quarta.