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Estado de Minas

Esfaqueador de Bolsonaro esteve perto de entrar nos EUA

A revelação foi feita ao Estado de Minas por J., de 31, sobrinha de Adelio, em Montes Claros, no Norte de Minas


postado em 12/09/2018 11:12 / atualizado em 12/09/2018 11:51

Adelio Bispo de Oliveira durante depoimento(foto: Reprodução)
Adelio Bispo de Oliveira durante depoimento (foto: Reprodução)

Montes Claros – Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos, o homem que esfaqueou o candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), quinta-feira passada, em Juiz de Fora, já esteve perto de entrar nos Estados Unidos, em busca de trabalho naquele país. A revelação foi feita ao Estado de Minas por J., de 31,  sobrinha de Adelio, em Montes Claros, no Norte de Minas. Adelio foi detido no dia atentado e, desde sábado, está preso preventivamente no presídio federal de Campo Grande (MS). Ele foi indiciado pela Polícia Federal na Lei de Segurança Nacional por atentado pessoal por inconformismo político.

Pessoa de pouca instrução, a sobrinha do agressor de Bolsonaro não esclareceu se Adélio iria entrar nos Estados Unidos como imigrante ilegal, mas deixou transparecer que a intenção seria essa, ao dizer que o tio “desistiu” de entrar no solo americano “faltando pouco mais de 200 milhas” para chegar ao país.

Ela contou que ele, na ocasião, trabalhou como camareiro em um cruzeiro marítimo internacional. “Ele trabalhou (trabalhava) no navio. Faltando poucos dias para ele entrar nos Estados Unidos, ele desistiu e voltou para trás.” Sem conhecer o processo de imigração norte-americano, J. não esclareceu se Adélio montou uma estratégia para entrar nos EUA ilegalmente. “Ele foi porque trabalhava no navio, mas faltou (sic) poucas milhas, ele desistiu e voltou”, foi a resposta dela quando o repórter perguntou se o tio tinha o objetivo de trabalhar na América do Norte como imigrante clandestino.

J. disse ainda que não queria o Brasil nas mãos de políticos corruptos. “Ele queria mudar a situação. Ele dizia que não apoiava a situação em que os políticos estavam colocando o Brasil”, afirmou a sobrinha de Adelio. Acrescentou que o homem sempre foi defensor do “respeito e da moral”. Curiosamente, essa postura de Adélio tem alguma semelhança com o tom do discurso de Jair Bolsonaro, que critica os políticos e a situação vigente no país e prega o respeito à família.

 


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