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Estado de Minas

Ex-governador do Paraná Beto Richa é preso e alvo da Lava-Jato em Curitiba

Também nesta terça-feira, a Polícia Federal deflagra mais uma fase da Lava-Jato em três estados. São cumpridas 36 ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão


postado em 11/09/2018 06:59 / atualizado em 11/09/2018 12:16

(foto: Reprodução/Wikimedia)
(foto: Reprodução/Wikimedia)

O ex-governador e candidato ao Senado pelo Paraná Beto Richa (PSDB) foi preso na manhã desta terça-feira, em Curitiba. O mandado foi cumprido pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A investigação está ligada ao Programa Patrulha do Campo.

Também foram presos na operação a mulher de Richa, Fernanda Richa, e o ex-chefe de gabinete Deonilson Roldo. 

Beto Richa é alvo de duas operações: uma realizada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), pela qual foi preso, e outra da Polícia Federal (PF), em uma nova fase da Lava Jato. Na 53ª etapa da Lava Jato, a casa de Beto Richa é alvo de mandado de busca e apreensão.

 

Lava-Jato

O Paraná e outros dois estados são alvo de mais uma fase da Operação Lava-Jato nesta terça-feira. Cerca de 180 policiais federais estão nas ruas para cumprir 36 ordens judicias, entre mandados de busca e apreensão e ordens de prisão, nas cidades de Salvador (BA), São Paulo (SP), Lupianópolis (PR), Colombo (PR) e Curitiba (PR). A Operação Piloto é a 53ª fase Lava-Jato.

A PF apura o suposto pagamento milionário de vantagem indevida no ano de 2014, pelo Setor de Operações Estruturadas do grupo Odebrecht, em favor de agentes públicos e privados no Paraná, em contrapartida ao possível direcionamento do processo licitatório para investimento na duplicação, manutenção e operação da rodovia estadual PR-323 na modalidade parceria público-privada.

As condutas investigadas, segundo a PF, podem configurar os delitos de corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e lavagem de dinheiro. O nome dado à operação policial remete a codinome atribuído pela Odebrecht em seus controles de repasses de pagamentos indevidos a investigado nesta operação policial.

Os presos serão conduzidos à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR) onde permanecerão à disposição da Justiça.

 


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