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Estado de Minas

Prefeitos fazem protesto contra Pimentel por R$ 8,1 bilhões

Entidade dos municípios prevê a adesão de 500 gestores, além de vereadores e servidores em ato marcado para terça-feira. Eles acusam o governo de não repassar recursos de ICMS e IPVA


postado em 17/08/2018 18:01 / atualizado em 17/08/2018 18:11

Os prefeitos farão uma carreata da Cidade Administrativa até o Palácio da Liberdade(foto: Alexandre Guzanche/EM/D.A Press)
Os prefeitos farão uma carreata da Cidade Administrativa até o Palácio da Liberdade (foto: Alexandre Guzanche/EM/D.A Press)

Com o argumento que o governo estadual deve aos cofres municipais R$ 8,1 bilhões em ICMS e IPVA, cerca de 500 prefeitos mineiros prometem uma mobilização na próxima terça-feira (21).

Em Belo Horizonte, os gestores vão se reunir na Cidade Administrativa a partir das 13h, e sair em carreata até o Palácio da Liberdade.

De acordo com nota divulgada pela Associação Mineira de Municípios (AMM), organizadora do evento, pelo interior as manifestações contarão com a participação de servidores públicos “que estão preocupados com a dívida do Estado e com receito de ficarem sem seus salários no final do mês”.

Em uma espécie de prévia do ato de terça-feira, no último dia 2, algumas prefeituras paralisaram suas atividades.

As prefeituras cobram verbas do ICMS e IPVA – pela legislação brasileira, 25% da arrecadação deve ser destinada aos municípios – que estariam sendo retidas pelo Executivo.

De acordo com a AMM, o atraso nos repasses tem levado as cidades a assumirem gastos com recursos próprios para não comprometer serviços públicos e o salário dos servidores.

Em diversas ocasiões o governo reclamou de um “uso eleitoreiro” da AMM e dos prefeitos, por causa das ações judiciais pedindo o bloqueio de contas do Executivo para o pagamento de repasses às prefeituras.

De acordo com dados da AMM, 197 prefeitos já entram com ações judiciais questionando o repasse de recursos do Fundeb.

Outros 160 municípios ajuizaram ações para receber parcelas atrasadas do ICMS, dos quais 13 já conseguiram liminares em primeira instância e um em segunda instância.

A entidade chegou a protocolar também uma representação no Tribunal de Contas do Estado (TCE) pedindo o bloqueio de verbas no caixa estadual.


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