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Estado de Minas

PGR pede mais 60 dias para investigar Temer, Padilha e Moreira Franco

A investigação foi aberta para apurar relatos de delatores da empreiteira sobre suposto pagamento de R$ 10 milhões em doações ilícitas para campanhas do MDB em troca de favorecimento da empresa


postado em 14/06/2018 21:18 / atualizado em 14/06/2018 23:33

Caberá ao relator do caso, ministro Edson Fachin, decidir se atende ou não ao pedido para prorrogar as investigações(foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil )
Caberá ao relator do caso, ministro Edson Fachin, decidir se atende ou não ao pedido para prorrogar as investigações (foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil )
Brasília - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu a prorrogação por 60 dias das investigações de um inquérito instaurado no âmbito da delação da Odebrecht contra o presidente Michel Temer e os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha (MDB), e de Minas e Energia, Moreira Franco (MDB).

Caberá ao relator do caso, ministro Edson Fachin, decidir se atende ou não ao pedido para prorrogar as investigações.

A investigação foi aberta para apurar relatos de delatores da empreiteira sobre suposto pagamento de R$ 10 milhões em doações ilícitas para campanhas do MDB em troca de favorecimento da empresa. O acordo, segundo a delação, foi firmado durante reunião no Palácio do Jaburu em 2014, quando Temer era vice-presidente.

No caso dos R$ 10 milhões, segundo a Odebrecht repassados ao grupo político de Temer, as entregas teriam sido feitas por um operador do Rio Grande do Sul e no escritório do amigo e ex-assessor de Temer, o advogado José Yunes.

Nesse mesmo inquérito, Fachin decidiu não atender ao pedido da Polícia Federal de quebrar o sigilo telefônico do presidente. Fachin determinou a quebra do sigilo telefônico de Padilha e Moreira Franco.

O pedido de quebra de sigilo da PF, feito em março ao Supremo, abrange o período de 2014, quando teriam ocorrido os repasses por meio de operadores da empreiteira.

Portos


Temer é alvo de um outro inquérito, de relatoria do ministro Luís Roberto Barroso, que investiga suspeitas de irregularidades na edição do chamado Decreto dos Portos.

(Rafael Moraes Moura)


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