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Estado de Minas

Impeachment de Pimentel vai terminar em 'pizza', diz deputado de oposição

Integrante da Mesa, o deputado Alencar da Silveira Jr. disse que o afastamento do petista deve ocorrer nas urnas


postado em 27/04/2018 13:06 / atualizado em 27/04/2018 13:14

Pimentel precisa de 52 votos a seu favor para não ser afastado(foto: Alexandre Gusanshe / EM / D.A. Press)
Pimentel precisa de 52 votos a seu favor para não ser afastado (foto: Alexandre Gusanshe / EM / D.A. Press)

O pedido de impeachment do governador Fernando PImentel (PT), acolhido pelo presidente da Assembleia, deputado Adalclever Lopes (MDB), não tem muitas chances de ter seguimento na avaliação de integrante da Mesa Diretora da Casa e membro da oposição.

“Vai ser uma pizza gigante, do Mercosul, nem Portuguesa vai ser”, afirmou nesta sexta-feira (27) o segundo secretário da Mesa, deputado Alencar da Silveira Jr. (PDT).
 
Segundo o parlamentar, Pimentel tem maioria de votos na Assembleia e aprova o que quiser. Alencar lembrou que até ex-secretários dos governos tucanos hoje votam com o petista na Casa. De acordo com ele, todos querem as benesses de ser governo.
 
Mesmo sendo da oposição, o deputado disse que também não concorda com o impeachment do petista. “Qualquer pedido de impeachment agora, faltando poucos meses para a eleição, torna-se sem propósito. Quem vai dar o impeachment para o governador são as eleições”, afirmou.
 
Alencar da Silveira disse que o presidente Adalclever Lopes cumpriu seu papel ao aceitar analisar a denúncia contra o governador e mostrou independência. Mas para o processo ir para frente precisa dos votos dos deputados. “Vai dar em pizza, porque infelizmente a Assembleia tem deputados que ainda vivem das emendas e precisam do pagamento”,

 
Depois do feriado
 
 Depois de aceitar analisar o pedido de impeachment do governador Fernando Pimentel (PT), Adalclever convocou para a próxima quinta-feira, 3 de maio, uma reunião da Mesa diretora da Casa. Mais do que confirmar qual será o rito do pedido de afastamento do petista acolhido, o propósito é sentir o clima na Casa sobre o assunto, que pegou todos de surpresa.
 
 Para que o pedido seja aprovado são necessários 52 votos favoráveis ao pedido de impeachment – 2/3 da Assembleia.

Em tese, o ritual será o mesmo adotado com a ex-presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. Deve ser formada uma comissão para opinar sobre a abertura do processo de impeachment. Independentemente do teor do parecer, o caso vai a votação no plenário e se houver votos suficientes para abrir o processo, Pimentel é afastado do cargo e o vice-governador Antônio Andrade (MDB) assume. Na sequência, Pimentel pode ser julgado por uma comissão de deputados e desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.


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