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Estado de Minas

Suplente de Magalhães assume e bancada da ambulância ganha mais um vereador em BH

O vereador Dimas da Ambulância, suplente de Wellington Magalhães, tomou posse na tarde desta quarta-feira


postado em 26/04/2018 18:24 / atualizado em 26/04/2018 18:38

Em 2016, Dimas da Ambulância assumiu o cargo pelo período de 30 dias(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Em 2016, Dimas da Ambulância assumiu o cargo pelo período de 30 dias (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Sem saber por quanto tempo ficará no mandato, o vereador Dimas da Ambulância (Pode) tomou posse na tarde desta quinta-feira na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Ele ocupa a vaga do ex-presidente da Casa Legislativa, Wellington Magalhães, que está preso desde a madrugada da última quarta-feira, na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana.

Com Dimas, a bancada da Ambulância chega a três vereadores, contando ainda com Bim da Ambulância (PSDB) e Eduardo da Ambulância (Pode). “Aqui o pessoal até fala que, por falta de ambulância, os pacientes não vão morrer”, diz o parlamentar, na solenidade de posse.

Não foi a primeira vez que Dimas assumiu a vaga de Magalhães. Em 2016, ele substituiu o então presidente da Câmara, que naquele ano foi afastado da presidência do Legislativo de BH em função da mesma suspeita que levou a Justiça a decretar a prisão preventiva do parlamentar. O vereador é acusado de liderar organização criminosa na Câmara Municipal.

Na época, Dimas ficou apenas 30 dias no cargo e, desta vez, não sabe dizer se vai conseguir permanecer até o fim do mandato, em 2020. “Hoje estou aqui, mas daqui a um mês posso ser exonerado”, afirma.

A partir de quarta-feira, Dimas já participa das sessões plenárias. Os funcionários do gabinete de Magalhães foram exonerados pela Presidência da Câmara e não serão aproveitados pelo substituto. “Já foi todo mundo embora”, ressalta o parlamentar.

O presidente da Casa Legislativa, Henrique Braga, ainda avalia como suspender o salário de R$ 16,5 mil a Magalhães. “Infelizmente, há um artigo na Constituição Federal que garante o vencimento. Estamos buscando a jurisprudência para tentar suspender os vencimentos”, diz.

Braga chegou a ser vice-presidente quando Magalhães comandou a Casa Legislativa. Ele ressalta que não tem qualquer ligação com os crimes imputados ao antecessor. “Quem ordena despesa é o presidente. Meu primeiro ato foi suspender verba publicitária e outros contratos sob júdice”, afirma.

PRISÃO

Na noite dessa terça-feira, Wellington Magalhães, que estava foragido, se entregou à 1ª Delegacia de Polícia Civil, na Rua Carangola, no Bairro Santo Antônio, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Da delegacia, o parlamentar seguiu para o Instituto Médico-Legal, no Bairro Gameleira, na Região Oeste, para fazer exame de corpo de delito.

Ainda na madrugada ele foi encaminhado à Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana, onde está em uma cela especial. A prisão preventiva de Magalhães foi decretada pela ela 4ª Vara Criminal de Belo Horizonte no dia 18 de abril.

A Operação Sordidum Publicae (Política Suja) investiga uma fraude de mais de R$ 30 milhões em licitações no Legislativo. Foram cumpridos oito mandados de prisão e busca e apreensão no último dia 18.


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