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Estado de Minas

Presidente da Câmara de BH diz que jurídico estuda suspensão do salário de Wellington Magalhães

Vereador Henrique Braga (PSDB) disse que momento é de tristeza para a Casa


postado em 25/04/2018 15:43 / atualizado em 25/04/2018 18:52

(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
 O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereador Henrique Braga (PSDB), informou nesta quarta-feira (25) que vai convocar em 48 horas o suplente de Wellington Magalhães (PSDC). 

O ex-presidente da Câmara se entregou à Polícia Civil na noite de terça-feira, após ficar uma semana foragido.

Ao contrário do afastamento do parlamentar no final de 2016, quando ele manteve seus vencimentos, desta vez Braga avalia que os salários podem ser cancelados. O Legislativo foi notificado no fim da tarde pelo Ministério Público sobre a prisão, e o suplente Dimas da Ambulância (Podemos) deve assumir a cadeira na próxima semana. 


Após a notificação, a Casa tem um prazo de 48 horas para convocar o suplente. Braga afirmou que pediu um parecer jurídico para que o salário de Magalhães seja cancelado.

“O jurídico da Casa está fazendo um levantamento, porque um artigo da Constituição garante ao parlamentar, mesmo estando preso, a manutenção da remuneração. Mandei fazer um estudo para saber se tem algum empecilho jurídico de a Câmara suspender a remuneração”, afirmou Braga. 

O tucano voltou a lamentar a repercussão política da prisão do vereador e ex-presidente da Câmara e disse que o momento é de “tristeza”. 

“A gente vê com tristeza, não só para a Câmara, mas principalmente para os eleitores que confiaram a ele o voto. É uma coisa que choca todo mundo, mas a Câmara precisa dar a sua contribuição para a cidade, provando que não estamos brincando de parlamentar. E, para provar, nós temos que agir dentro da lei, não fora da lei”, considerou Braga. 

Cassação

 Mais cedo, o advogado Marley Marra esteve na Câmara e protocolou um pedido para que Wellington Magalhães seja destituído do mandato por quebra de decoro. Segundo Henrique Braga, assim que o Jurídico tomar ciência e verificar se há viabilidade, o pedido poderá tramitar normalmente. 

Prisão

Na noite dessa terça-feira, Wellington Magalhães, que estava foragido, se entregou à 1ª Delegacia de Polícia Civil, na Rua Carangola, no Bairro Santo Antônio, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. 

Da delegacia, o parlamentar seguiu para o Instituto Médico-Legal, no Bairro Gameleira, na Região Oeste, para fazer exame de corpo de delito 

Ainda na madrugada ele foi encaminhado à Penitenciaria Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana, onde está em uma cela especial. 

A prisão preventiva de Magalhães foi decretada pela ela 4ª Vara Criminal de Belo Horizonte no dia 18 de abril. O vereador é acusado de liderar organização criminosa na Câmara Municipal. 

A Operação Sordidum Publicae (Política Suja) investiga uma fraude de mais de R$ 30 milhões em licitações no Legislativo. Foram cumpridos oito mandados de prisão e busca e apreensão no último dia 18.


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