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Estado de Minas

Filha de Durval Ângelo e ativistas brasileiros libertados no Zimbábue passam bem

Trio foi preso na sexta-feira no Zimbábue. Diplomata brasileiro os encontrou em boas condições de saúde, sem sinais de agressão e já acompanhados por advogados.


postado em 11/11/2017 16:53 / atualizado em 11/11/2017 17:01

(foto: Reprodução internet/Facebook)
(foto: Reprodução internet/Facebook)
A embaixada do Brasil no Zimbábue enviou um representante para acompanhar e prestar apoio aos três brasileiros que foram detidos sexta-feira por policiais locais em uma mina de diamantes localizada a cerca de 270 quilômetros de Harare, capital do país africano. Eles passaram mais de 15 horas na delegacia local e foram liberados neste sábado. Entre eles estava a antropóloga Maria Júlia Gomes Andrade,  filha do deputado mineiro Durval Ângelo (PT).

Segundo o Itamaraty, o diplomata os encontrou em boas condições de saúde, sem sinais de agressão e já acompanhados por advogados. O trio participava de um evento que discutia a questão de exploração de minérios em comunidades da região.

Os brasileiros foram liberados depois de passar por um procedimento judicial e pagar multas de US$ 100 cada um por terem sido encontrados em um local de entrada não autorizada. Após a audiência de conciliação, eles solicitaram auxílio à embaixada brasileira para voltar para a cidade de Harare.

Eles integram movimentos sociais no Brasil que defendem a popularização das decisões sobre mineração no país. Um dos ativistas preso é o Frei Rodrigo Peret, da Comissão Pastoral da Terra de Uberlândia, no Triângulo, e os outros dois, Jarbas Vieira e Maria Júlia, ligados ao Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM).

O coordenador Nacional do MAM, Beniézio Carvalho da Silva, informou à Agência Brasil que recebeu áudio dos militantes em que eles informaram que já estavam bem e acompanhados pelo Consulado brasileiro. Eles relataram que foram acusados de invadir uma área de segurança.

Nesta manhã, Durval Ângelo contou ao em.com.br que a libertação dos três brasileiros contou com a ajuda não só do Itamaraty, como também da intervenção do Vaticano e do ex-presidente Luis Inácio lula da Silva. "Estamos  agradecidos e  aliviados, eu e  minha família. Estávamos todos preocupados. Sabemos que a missão deles têm a sua grandeza por envolver solidariedade, mas tem risco em um país com um governo antidemocrático",  avaliou o parlamentar.  

O evento do qual eles participavam era uma espécie de intercâmbio entre organizações que trabalham com comunidades afetadas pela exploração de minerais. As atividades terminariam amanhã (12), mas depois do ocorrido não há previsão de retorno dos ativistas ao Brasil. (Com informações de Iracema Amaral)


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