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Estado de Minas

Ato em desagravo a Minas Gerais tem queijo e linguiça

Evento organizado pelo presidente em exercício da Câmara, Fábio Ramalho, foi uma resposta a ação da Vigilância Sanitária, que apreendeu queijos artesanais mineiros no Rock in Rio


postado em 21/09/2017 06:00 / atualizado em 21/09/2017 07:13

Fábio Ramalho serve iguaria mineiro ao presidente em exercício Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ele aproveitou o 'encontro' para pedir MP isentando produtos artesanais do controle do Ministério da Agricultura(foto: Wilson Dias/ABr)
Fábio Ramalho serve iguaria mineiro ao presidente em exercício Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ele aproveitou o 'encontro' para pedir MP isentando produtos artesanais do controle do Ministério da Agricultura (foto: Wilson Dias/ABr)

Brasília – Logo abaixo de um óleo sobre tela sem proteção de Iberê Camargo, o presidente em exercício da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG), montou uma mesa de queijos artesanais e travessas de linguiças fritas. Ele abriu a sala da presidência da Casa para um ato de “desagravo” a Minas Gerais, depois que a Vigilância Sanitária apreendeu produtos sem o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) no stand da chef Roberta Sudbrack no Rock in Rio, no último fim de semana. Produtores e parlamentares mineiros e até o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, compareceram ao manifesto.

Fábio Ramalho ainda realizou uma romaria de deputados para levar os queijos até o gabinete do presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ele foi pedir uma Medida Provisória para isentar os produtos artesanais do controle do Ministério da Agricultura.

Atualmente, os produtos passam apenas pela inspeção dos órgãos estaduais e dependem do selo federal para serem comercializados em outro Estado. A Lei 7.889, de novembro de 1989, veda o comércio interestadual e internacional desses produtos.

Ele disse que a ideia do ato partiu de Carolina Pimentel, mulher do governador mineiro, Fernando Pimentel (PT). Em discurso muito aplaudido, ele afirmou que Minas faz política diferente dos demais Estados quando estão em jogo interesses estaduais. “Em Minas não tem PT, PMDB ou PSDB. O nosso partido é o partido mineiro”, afirmou.

“Quem nasce no Rio, por exemplo, é carioca. Em Minas é mineiro. Somos o único lugar do país onde a pessoa nasce trabalhadora.”


O senador Antonio Anastasia foi um dos que compareceram ao ato. “Essa é uma das questões mais relevantes de Minas Gerais”, afirmou. “A cadeia do queijo é formada por 35 mil famílias de produtores mineiros”, ressaltou.

O deputado Renato Andrade (PP-MG), por sua vez, relatou que o que houve foi uma “falta de respeito” com Minas e “o melhor queijo do mundo”. Mesma visão teve seu colega Eros Biondini (PROS-MG): “O queijo de Minas foi tratado como lixo no Rock in Rio”.


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