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Estado de Minas

Renan Calheiros e Paulo Maluf defendem ex-presidente Lula de sentença de Moro

Segundo ex-presidente do Senado, "condenar sem prova é inadmissível"


postado em 12/07/2017 19:42 / atualizado em 12/07/2017 20:02

O ex-presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),  divulgou agora um vídeo em que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado a nove anos e meio de prisão pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelo julgamento dos casos envolvendo a Operação Lava-Jato.

Calheiros diz que “condenar sem prova é sempre inadmissível”. “Muito mais quem tirou o Brasil do mapa da fome e foi reconhecido pelos líderes mundiais. O erro certamente será reparado”, diz Renan em um vídeo postado nas redes sociais.

 

 



Além de Renan, o deputado Paulo Maluf (PP-SP) também se manifestou. Segundo ele, por ser uma voz isenta, já que não é petista, pode afirmar que o ex-presidente “é inocente”.

“O Lula é inocente. Conheço o Lula mais do que ninguém. Ele não fez nada e nem crime nenhum para ser condenado a nove anos de prisão. Isso é uma injustiça! E eu tenho autoridade para dizer isso porque eu não sou petista. Mas não é porque eu não sou do partido dele que eu tenho que aplaudir uma injustiça”, disse.

De acordo com Maluf quem “faz muito pelo país” sempre acaba sendo acusado 'injustamente”. u acho que seria uma bruta injustiça impedir o Lula de concorrer ano que vem. Isso seria tapetão e no tapetão não é correto.

O juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente Lula a nove anos e meio de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A sentença foi divulgada nesta quarta-feira e cabe recurso. O juiz determinou que o ex-presidente continue em liberdade até que a condenação seja analisada em segunda instância.

A denúncia do Ministério Público Federal sustenta que Lula recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio - de um valor de R$ 87 milhões de corrupção - da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012.

As acusações contra Lula são relativas ao suposto recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira OAS por meio do triplex no Guarujá, no Solaris, e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, de 2011 a 2016.


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