(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Citado na Lava-Jato, Moreira Franco ganha foro privilegiado como novo ministro

A espécie de minirreforma foi anunciada no início da noite desta quinta-feira


postado em 02/02/2017 19:43 / atualizado em 02/02/2017 20:48

(foto: Lula Marques/ Agencia PT)
(foto: Lula Marques/ Agencia PT)

O presidente Michel Temer (PMDB) anunciou, nesta quinta-feira, a recriação de dois novos ministérios. A informação foi dada pelo porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, em comunicado feito no início da noite. De acordo com ele, o deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA) assumirá a Secretária de Governo, posto ocupado anteriormente por Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), que deixou o governo após denúncia de que ele teria feito interferência no Iphan em favor da obra de prédio onde ele tem apartamento. A denúncia foi feita pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero.

No pacote de mudanças ainda foi divulgada a mudança de status de Moreira Franco, que agora passa a ser ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República. Citado na Lava-Jato, ele é acusado por Claúdio Melo Filho de receber propina, em delação feita na Lava-Jato. Com isso, Franco passa a ter foro privilegiado, em caso de investigação. Ele nega as acusações.

Temer também criou o Ministério dos Direitos Humanos que será comandado pela desembargadora Luislinda Valois. Atualmente ela exercia o cargo de secretária de Promoção da Igualdade Racial, subordinada ao Ministério da Justiça. A pasta de Direitos Humanos existia na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), mas foi extinta na gestão do peemedebista.

O Ministério da Justiça também passará a ter as atribuições ampliadas e passará a se chamar Ministério da Justiça e da Segurança Pública, de acordo com o porta-voz da Presidência. Alexandre de Moraes continua no comando da pasta. Ainda em relação a Secretária-Geral da Presidência, sob a batuta de Moreira Franco, a pasta acumulará as funções do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), da Secretaria de Comunicação e outras atividades administrativas do Planalto.

Os anúncios foram feitos pelo porta-voz da Presidência, Alexandre Parola. Com o objetivo de demonstrar que o governo é “parte ativa e atuante no combate à criminalidade”. “Esse conjunto de iniciativas reforça a busca pela eficiência da gestão e o esforço de atender sempre melhor as demandas da sociedade em políticas concretas em benefício do povo brasileiro”, afirmou Alexandre Parola.

Com as mudanças, a gestão de Michel Temer passa a ter 28 pastas. Quando assumiu, logo após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) o governo tinha 31 ministérios. Assim que assumiu o planalto o peemedebista reduziu esse número para 25. Após reação negativa, principalmente da classe artística, o Ministério da Cultura foi recriado e agora foram acrescidos mais ministérios.

Com Agência Brasil


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)